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#5 - Toque Fantasma - Kinktona - Alex Fernandes
boo! (pau de halloween)
Olá querides safades, tudo bom?
Bora que bora que hoje tem mais kinktona, a maratona kink do Só uma rapidinha! Até o dia 04 de dezembro teremos textos novos por aqui toda semana, cada um de uma pessoa convidada diferente, e todos muito queer e kink!
Quem escreve pra vocês hoje é o Alex Fernandes!
Apresentação
Alex Fernandes é uma pessoa transmasculina, redator, revisor e jornalista. É autor de Libre, um conto YA distópico sobre resistência, comunidade e amor. Nele, Alice investiga um suicídio suspeito e descobre segredos avassaladores por baixo dos panos da cidade perfeita.
Esta rapidinha foi fortemente inspirada pela sua obsessão atual em Dead Boy Detectives (ou Garotos Detetives Mortos), uma série recente da Netflix com dois fantasmas que estão precisando aprender a usar aquela mesa de escritório pra atividades mais divertidas. Se você conhece Edwin e Charles, tiver interesse em fanfics sobre eles ou outros gays e bissexuais que Alex ama, ele também tem um perfil no AO3, em inglês: nancyboykilljoy.
Lembrem-se de conferir a lista de aviso de conteúdo logo no começo do texto e se mantenham segures! Bora?
Se quiser contribuir com o trabalho de Alex, considere doar qualquer valor para [email protected] para o ajudar a continuar contando histórias.
Aviso de conteúdo
ainda dá pra chamar de sexo com fantasma se os dois são fantasmas?, noite de halloween, não é a primeira vez deles, mas meio que é sim, sexo oral, sexo anal, ele goza dentro
Toque fantasma
Não era bem verdade dizer que a noite começou eletrizante, porque a semana toda tinha sido. Conforme o Halloween se aproximava, os dois fantasmas se viam mais e mais agitados, tentando controlar a ansiedade e falhando espetacularmente.
Caio e Eric morreram com 19 e 20 anos respectivamente, o primeiro em 1982, o outro nos anos 30. A imagem era contrastante: Caio com jeans rasgados e jaqueta cheia de patches, pele negra e sempre usando algum brinco ou colar; Eric com calças de alfaiataria e sobretudo, pele branca e parecendo sempre mais velho do que era em vida.
Terem se encontrado foi um golpe de sorte, ou talvez do destino. A partir daí, cada dia em que ficaram juntos foi uma escolha deliberada. As décadas seguintes se confundiram e se estenderam, mas a constância de um nunca falhou ao outro.
Eles sabiam que se amavam desde o início. O único problema foi o período absurdamente longo que levaram para entenderem e aceitarem o que esse amor significava.
Depois de tanto negarem os próprios sentimentos, eles confessaram um ao outro alguns meses atrás, e todo o contato que veio desde então era o de se esperar — o resultado de dois caras que se reprimiram por tempo demais, tanto em vida quanto na morte, e agora, finalmente, se permitiam sentir.
Só que sentir é um conceito engraçado para fantasmas. É possível, mas não é a mesma coisa que tiveram em vida. O toque dos mortos é uma memória, um trabalho da mente sobre o corpo que já não existe, um jeito de fazer sentido daquilo que não tem nenhuma lógica. Porque, de fato, não há muita lógica no tesão quando não existem hormônios ou sangue ou pele de verdade.
Apesar disso, eles nunca deixaram de experimentar. Não é o mesmo que o sexo dos vivos, mas também é especial de sua própria maneira, as duas almas se entrelaçando de alguma forma cósmica, parecendo romântico demais para ser verdade. No começo chegava a ser demais, uma enxurrada de emoções mais forte do que conseguiam conter. Mas, com o tempo, eles aprenderam a se deixar corpóreos o suficiente para se aproximar daquela sensação de sangue queimando, mas incorpóreos o suficiente para sentir que suas essências ainda se encontravam.
Existia um momento, entretanto, que a corporalidade alcançava o nível máximo. Uma noite em que eles quase podiam sentir o coração batendo de novo. E eles viveriam isso juntos pela primeira vez.
A primeira vez juntos como gostariam, ao menos. Já passaram muitos Halloweens ao lado do outro, aproveitando o fato de que se tornavam semivisíveis para assustar as pessoas nas ruas. Portanto, para não perder o costume e também matar as primeiras horas da noite — quando a magia do universo que afetava suas condições de pós-vida ainda não estava no auge —, eles passearam por alguns locais movimentados.
Ainda eram invisíveis, mas sua presença causava um distúrbio no ar, fazendo com que muita gente olhasse ao redor quando eles andavam por perto. Eles causavam arrepios, ou a sensação de ser vigiado, todo tipo de coisa que depois seria declarado como apenas medo sem sentido pelos humanos.
Cada um deles tinha sua atividade favorita. Eric gostava de parar do lado de alguém ocupado, próximo ao ombro, o que lentamente deixava a pessoa desconfortável e inquieta, e frequentemente ela se afastava às pressas, deixando algo para trás. Ele já coletou alguns livros e lembrancinhas assim. Já Caio gostava de parar atrás de grupos tirando fotos, fazendo uma pose. Quando checavam a imagem, inevitavelmente alguém percebia que havia algo esquisito e todo mundo começava a enfrentar níveis diferentes de surtos, identificando os traços de um rosto ou de dois dedos levantados em um sinal da paz. Ele achava hilário. Em algum momento ele se declarou o fantasma da bissexualidade e riu de si mesmo por dias.
Hoje, porém, as brincadeiras acabaram cedo. Conforme a lua subia, os dois começavam a sentir o peso dos próprios corpos aos poucos. A textura da pele dos dois se tornava mais presente, a temperatura da rua ficava ligeiramente mais perceptível. Quanto mais o processo avançava, mais eles se tocavam: primeiro as mãos, depois os braços, então um beijo rápido e outro demorado, até que desistiram de enrolar.
Ao chegarem em um edifício afastado que muitos chamam de assombrado e eles chamam de casa, a eletricidade acumulada de dias se prendeu no ar por alguns segundos.
Eles se encararam, sabendo que não havia mais para onde ir. Precisavam se tocar agora. Se encontraram no meio do caminho, os lábios agindo por conta própria.
Os beijos eram viciantes por si só. Não eram nenhuma novidade, visto que eles estavam se beijando há meses, mas a força da sensação fazia cada vez parecer nova. A saliva, o calor, o movimento das línguas indo de frenético para calmo enquanto eles tentavam controlar o ânimo e perdiam o controle repetidamente.
Os demais toques também faziam muita diferença, o tipo de pressão que eles só se lembravam de ter sentido quando estavam vivos. Exceto pelo modo como, agora, os dedos passeando pelos braços e costas um do outro causavam sensações completamente inéditas, mesmo comparando com os anos antes da morte. Ninguém nunca havia tocado eles assim antes.
Quando se aproximaram desajeitadamente da mesa, quase no centro da sala, Caio estava de costas. Ele foi pego desprevenido quando a madeira o cutucou e o fez perder o ar por um momento.
— Desculpa — Eric falou, colocando a mão sobre o ponto de contato de Caio com a mesa e acariciando levemente. — Eu esqueço que a interação com objetos também está mais intensa.
— É, se desse pra eu ficar roxo, com certeza ficaria.
— Hmm — Eric sorriu enquanto deixava o olhar descer para o pescoço do namorado. — Será que não dá?
Caio não teve tempo para responder antes de sentir lábios em seu pescoço, que o fizeram jogar a cabeça para trás automaticamente. Eric apertava seus quadris e o puxava contra si, as ereções de ambos já bastante óbvias uma contra a outra, apesar das camadas de roupas.
Aliás, roupas. Para que roupas?
Caio empurrou Eric gentilmente para trás. Com um sorriso terrível no rosto, de um segundo para o outro, todo o tecido em seu corpo desapareceu. Era uma vantagem particularmente adorável de ser um fantasma; tudo que eles projetavam como imagem podia ser alterado com um pensamento.
Eric deu um passo para trás enquanto encarava a nova visão à frente. Caio apoiou as mãos na mesa atrás dele, inclinando um pouco o corpo, o quadril ligeiramente para frente exibindo o quão excitado ele já estava. Seu pau encostava na base da barriga e molhava sutilmente os pelos que desciam por ali.
Não era a primeira vez que eles se viam sem roupas, é claro, mas Eric gostava de admirar, e Caio definitivamente gostava de ser admirado. Particularmente quando ele era o único pelado. Eles até poderiam passar mais alguns minutos assim, deixando-se consumir pelo fogo individualmente, mas hoje a noite era sobre toque.
Por isso, Eric se aproximou novamente, com uma mão estendida para tocar o centro do peito de Caio. Ele desceu os dedos por um momento, chegando até a barriga, e então subiu mais uma vez, passando as unhas de leve pelos mamilos, até chegar aos ombros. Caio não se moveu, apenas aceitando cada sensação enquanto tentava manter os olhos abertos. A mão de Eric chegou ao rosto do outro, a ponta dos dedos tocando a boca com calma, quase uma reverência.
Caio abriu os lábios sem pensar. Eric aproveitou a permissão e deixou dois dedos entrarem de uma vez. Caio lambeu e chupou sem tirar os olhos de Eric, ainda que este não conseguisse desviar a atenção do que estava fazendo nem por um segundo. Quando o terceiro dedo foi inserido, os dois gemeram baixinho. A esta altura, os quadris já estavam sendo pressionados um contra o outro de novo, sem nenhum deles ter percebido exatamente desde quando.
Sem aviso, Eric abaixou a mão, usando as duas para segurar as coxas de Caio e levantá-lo. Caio seguiu o movimento imediatamente, sentando na ponta da mesa com as pernas abertas para receber Eric mais perto.
Eric passou levemente os dedos úmidos pelo pau do namorado, calando seu suspiro com um beijo ao mesmo tempo. Mas não ficou por lá, descendo mais.
Quando chegou onde queria, esperou, sentindo Caio tensionar pela surpresa e então relaxar de novo.
Cada sensação era conhecida e era nova ao mesmo tempo. Eles sabiam o que seus corpos gostavam, mas não faziam ideia de que poderia ser tão intenso. Eles queriam tentar tudo, por mais que soubessem que não haveria tempo.
Com o tempo que tinham, porém, Eric sabia exatamente o que queria: destruir Caio.
Então ele quebrou o beijo e empurrou Caio para trás, fazendo-o deitar sobre a mesa. Ele segurou a ereção de Caio enquanto a outra mão lentamente o abria.
— Porra — o mais novo xingou, levando um braço para cobrir o rosto como se isso pudesse distraí-lo do tesão de algum modo. — Caralho, Eric.
Eric sorriu, observando cada pedaço do namorado à disposição, a boca aberta, o peito subindo e descendo rapidamente, cada pelo, cada músculo. Ele movia as duas mãos em sincronia, para cima e para baixo, para dentro e para fora, mas já queria mais. Queria descobrir qual era o gosto.
Então ele se abaixou e circulou a língua pela cabeça do pau de Caio. Quando o quadril do outro involuntariamente foi para frente, Eric forçou o dedo que estava dentro dele para baixo, uma ordem silenciosa obedecida imediatamente. Como recompensa, ele adicionou o segundo dedo, enquanto abria a boca e o engolia devagar.
Caio não sabia o que fazer. Era demais. Sensações demais. Ele queria se mexer, mas não queria nenhuma outra posição. Ele queria agarrar a cabeça de Eric e empurrar de novo e de novo contra sua garganta, mas também queria seguir exatamente o que Eric pedisse para ele fazer.
Ele encontrou um meio-termo, segurando os cabelos de Eric sem muita força, apenas acompanhando sua movimentação. As pernas de Caio estavam curvadas, os pés apoiados sobre a mesa, e ele nunca se sentiu tão exposto. Isso, junto com todo o resto, estavam levando-o perigosamente para perto do fim.
— Eric, espera, ah, porra… — Ele puxou Eric para cima, observando enquanto ele soltava seu pau com um pop. — Você quer me matar de novo?
— Nem sonharia com uma coisa dessas — Eric respondeu, mas se levantou um pouco.
Os dedos ainda se moviam dentro de Caio, mas a saliva já não era mais suficiente. Então ele os removeu, fazendo um “shh” para a reclamação de Caio enquanto rapidamente abria uma das gavetas da mesa e pegava uma embalagem. O namorado olhou com curiosidade.
— Sei que normalmente não precisamos, mas hoje… Bom, todas as sensações aparecem, e eu não quero que você sinta dor.
Caio assentiu, entendendo o propósito do item assim que viu Eric apertar o produto e seus dedos voltarem cobertos de lubrificante. Ele não perdeu tempo para retomar o trabalho de antes, e Caio arqueou as costas um pouco com a sensação fria e viscosa o invadindo, até que rapidamente se tornou agradável novamente.
Eric passeou a outra mão pelas pernas de Caio, das panturrilhas à pélvis, apenas com a ponta dos dedos. Os arrepios vinham sem parar, muitas vezes fazendo Caio se contorcer e se apertar contra os dedos dentro dele. Eric observava cada reação com uma fascinação quase científica.
Caio estava com os olhos fechados a maior parte do tempo, mas olhou para Eric eventualmente, vendo-o de pé, acabando com ele sem parecer fazer nenhum esforço. Ele estava inteiramente vestido, o sobretudo aberto, mas ainda o deixando com um ar de autoridade. Caio gemeu e derrubou a cabeça para trás de novo, frustrado com o quanto a visão mexia com ele.
Quando Eric finalmente considerou que o preparo foi o bastante, ele se posicionou entre as pernas de Caio e o puxou para frente firmemente pela cintura. Ele abriu a calça e se colocou para fora, sem tirar nenhuma peça — ele conhecia o namorado, afinal — e usou mais um pouco do lubrificante no próprio membro antes de se alinhar.
Os próximos segundos se estenderam. Eric entrou devagar, sentindo o mundo girar com o quão bom era, e Caio se forçou a relaxar para que fosse mais fácil, apesar de cada novo centímetro dentro de si fazer com que ele quisesse se empurrar para frente. Doía um pouco, mesmo, mas se fosse para ser sincero, ele sempre quis essa parte da experiência também.
Em certo momento, Eric se abaixou um pouco e segurou as duas mãos de Caio, entrelaçando os dedos. Eles se encararam enquanto Eric começava a se mexer. Com apenas algumas investidas, Eric acertou o ponto que estava procurando, e soube pela forma como Caio fechou os olhos sem querer e apertou os dedos com força.
Isso. Era isso que ele queria. Com um rápido olhar para o lado, ele viu o relógio na parede atrás da mesa: 3h06. Um pouco mais tarde do que o planejado, mas ainda dentro da janela de tempo. O resto da noite era bom, mas a intensidade de verdade sempre vinha às três.
Ele começou a ir mais rápido, a mesa balançando a cada impulso. Os gemidos de Caio ficaram cada vez mais altos e ele tentou mexer os braços, mas Eric pressionou as mãos contra as dele, forçando-o a ficar como estava. Caio sorriu, os olhos fechados, parecendo estar em outro plano de existência. Eric aproveitou para olhar para baixo de novo, apreciando tudo o que ele podia ter, e então foi buscar mais gostos novos.
Ele lambeu os mamilos, mordiscou-os, e sentiu o sabor salgado de suor na língua conforme a levou para cima, até voltar a marcar o pescoço de Caio como estava fazendo mais cedo. Os movimentos ficaram mais fortes, as pernas de Caio o circularam e puxaram para perto, e antes que Eric pudesse levar uma mão para ajudar Caio a gozar — não foi preciso.
Caio se contorceu, travando Eric dentro de si. O mais velho soltou as mãos dele para permitir que ele o abraçasse, e a força foi tanta que chegava a ser desconfortável, mas ele não se importava. Assim como não se importava com a sujeira que certamente estava se espalhando pela sua roupa, enquanto ele sentia as ondulações do orgasmo de Caio terminarem.
— Continua — Caio murmurou, um pouco grogue.
— Tem certeza?
— Tenho — ele afrouxou o abraço e o beijou de novo. — Não vou esperar um ano pra sentir você gozando em mim.
Eric bufou uma risada rápida e se abaixou para pegar o lábio inferior de Caio entre os dentes. Ao mesmo tempo, ele voltou a se mover. Tentou ir devagar, mas a verdade é que ele também não estava muito longe.
Logo a mesa estava balançando de novo. Caio estava muito sensível, uma linha fina entre a dor e a melhor coisa que ele já sentiu. Nem era uma escolha, realmente, fazer aquilo. Ele queria sentir.
Subitamente, Eric passou um braço por trás da cintura do outro e o puxou para cima, levantando-o e dando um passo para trás com ele no colo, sem sair completamente de dentro.
— Caralho, porra — Caio xingou baixo, a voz entrecortada por cada movimento.
Eric meio andou, meio tropeçou para a parede mais próxima e Caio apoiou as costas enquanto Eric o segurava pelas coxas e bunda. Tudo era incandescente, desde a aspereza da parede na pele até o modo como seu próprio pau não decidia se ainda estava mole ou não.
Eric acelerou, de novo, e de novo, e Caio deixou os olhos entreabertos para ver. Devia estar tão quente por baixo daquela roupa toda, o que fazia com que Eric estivesse suando mais do que precisaria. Agora, finalmente, ele não parecia mais composto e confiante. Ele estava com a boca aberta, a cabeça para trás apoiada nos braços que Caio jogara atrás de seu pescoço.
Quando Eric se enfiou inteiro pela última vez, Caio fechou os olhos e focou na sensação, tentando guardá-la na memória. Não havia mais nada como aquilo: estar totalmente preenchido, cada gemido de Eric correspondendo a um espasmo, o novo calor dentro de si que ele sempre quis sentir por completo. A julgar pela expressão de completo êxtase do namorado, o sentimento era mútuo.
Ele continuou concentrado enquanto Eric se retirava. Quando o mais velho fez menção de deixá-lo descer da posição, Caio apertou os braços.
— Não, espera — ele sussurrou, fechando os olhos de novo e suspirando profundamente enquanto sentia o líquido escorrer e sair.
Eric o observou, ainda recuperando o fôlego. Quando Caio assentiu com a cabeça, ele o soltou, mas segurou de novo assim que Caio bambeou e riu.
— As pernas já parecem ser 100% fantasmas de novo — brincou, e Eric revirou os olhos, sorrindo de volta.
Eles foram para o sofá. Caio se esparramou primeiro, aproximando-se quando Eric sentou ao seu lado. Parou por um momento, olhando-o de cima a baixo.
— Você está gostoso pra cacete, mas quero te sentir também agora.
Eric olhou para baixo e, tão subitamente quanto o namorado fez mais cedo, toda a roupa desapareceu. Caio fez um som baixinho de apreciação e o abraçou, envolvendo os braços e pernas de forma que ficassem o mais emaranhados quanto possível. O calor de ambos ainda estava forte o suficiente, assim como o cheiro, e Caio não resistiu uma lambida pelo peito do outro para experimentar o gosto também.
Eric riu, mas não disse nada, passando os dedos pelo braço e ombro do namorado lentamente. Ele não queria pensar que isso só aconteceria de novo nessa intensidade daqui a um ano, mas era reconfortante saber que aconteceria. Eles não teriam que se preocupar com o “até que a morte os separe”, afinal. Ainda teriam muitos Halloweens pela frente. Talvez já pudessem começar a planejar o próximo.
E quem queria viver um Halloween assim também, hein? Hahaha. Obrigado por lerem e obrigado Koda pelo convite! É um prazer fazer parte do prazer alheio e este é com certeza o melhor espaço pra isso ;)
Leia todos os textos da kinktona!
E se você leu até aqui, essa é a quinta rapidinha de DEZ com autores convidados que virão nas próximas semanas. Fica por aqui, manda pra amigues, divulga nas redes sociais e me ajuda a levar esse projeto mais longe ❤️
É isso! Um xêro e um queijo,
Kodinha
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