Sex party da Alana - Só uma rapidinha

um pouco de cerveja um pouco de orgasmo

Boa noite safades, tudo bom?

Março foi um mês sem newsletter porque minha vida meio que virou de cabeça pra baixo. Meu trabalho CLT puxou muito de mim quase o mês inteiro (até no dia do meu aniversário), e a exaustão bateu em minha porta e eu abri. Foi foda, e ainda não está particularmente fácil, mas estou levando da melhor forma possível.

Fiz o compromisso com os apoiadores do catarse de não deixar eles sem rapidinha, mas como também tenho o combinado por lá de enviar conteúdo em adiantado, achei melhor pular um mês na newsletter pública e garantir que ia chegar tudo certinho pra todo mundo.

A rapidinha desse mês é temática de aniversário porque escrevi ela pensando no meu aniversário (que foi mês passado, né), e traz de volta personagens gostosos que eu escrevi no natal. Agora, Alana e Felix voltam para o aniversário da Alana. Uma festinha sexy e gostosa com amigues convidades pra ninguém sair sem gozar e ser feliz.

Bora se divertir?

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Sex party da Alana

Você está convidade pro aniversário da Alana!

E esse ano a festa será diferente ;) Uma sex party bem gostosa pra diversão de todes. Algumas regrinhas para boa convivência:

  • Eu (Alana) serei considerada de uso livre durante à noite para todes. Fique a vontade, o aniversário é meu, mas quem ganha o presente é você 🫵.

  • Isso não significa que você precisa fazer nada comigo, mas se quiser, pode.

  • Isso também não significa que você precisa fazer algo com outras pessoas, mas se quiser, pode.

  • Sempre considere que você não tem o consentimento prévio de mais ninguém! Pergunte! Conversem!

  • Tendo consentimento, transem muito. Não precisa me deixar assistir, mas se quiser, pode.

  • Todo mundo nu! Ao chegar, deixe suas roupas e sapatos no hall de entrada. Nada de se despir nervoso e espalhar roupas pela casa inteira, pelo amor de deus.

  • Usem camisinha e lubrificante. Teremos ambos em quantidade à disposição. Os banheiros também estarão limpinhos e disponíveis para banhos rápidos. Aproveitem!

  • Atualizem os testes de IST de vocês!

  • Utilizaremos o esquema de semáforo como segurança: vermelho, amarelo e verde.

  • Confirme sua presença comigo! Não é pra eu contratar buffet é pra eu te infernizar se você disser que não vem!

Alana estava nervosa. Ela continuava tentando se convencer de que era óbvio que estaria nervosa, mas continuava inconformada consigo mesma. A vida sexual com Felix — ou sua vida sexual, ponto — nunca tinha sido tão interessante. Não que antes fosse chata, mas agora que os dois estavam ativamente buscando coisas novas pra tentar, tudo estava cada vez mais excitante. E a situação específica dessa festa-de-aniversário-sex-party era nova, mas muitos detalhes dela não eram: Alana conhecia todos eles, já beijara e transara com todos eles, sozinhos ou em duplas ou grupos, e festas que eram simples já viraram uma pegação de horas. Até aí, tudo normal.

Ser de uso livre a noite toda, entretanto… era uma enorme novidade. Não estar no controle já era uma grande novidade, para começo de conversa. Alana só se permitiu ser sub de outra pessoa duas vezes, as duas vezes com a mesma pessoa. E não é nem que ela não tenha gostado, porque gostou, ela só sempre teve dificuldade de relaxar e abrir mão do controle. Vic fora a única pessoa que conseguiu fazer Alana relaxar rápido, levá-la diretamente para o subspace sem tempo para ficar consciente de que estava entrando no subspace. As duas vezes foram perfeitas, eles só não tiveram muitas oportunidades de repetir. E agora… Vic nem estava ali ainda e seria o último a chegar.

Mas Alana sabia que estava divagando demais. Estava apoiada em uma banqueta da cozinha, mas que estava na sala, segurando um copo grande demais de cerveja e definitivamente perdida na conversa que estava rolando. Do seu lado direito, Felix, seu amor, em outra banqueta, e Rafa, o namorado dele, estava em pé e com a mão ao redor da cintura dele. Eles conversavam animadamente com Benji sobre alguma coisa que Alana com certeza deveria saber o que era, mas não sabia. Carol — namorada de Rafa —, e Emily — namorada de Alana —, estavam conversando na mesa há mais de uma hora sobre videogames. Nerdolinhas fofas, as duas.

Se a situação fosse inversa, se Felix ou qualquer um dos outros estivesse se entregando para uso livre, ela estaria nesse momento esfregando a bunda da pessoa e dando tapas, pedindo foco, que não deixasse sua mente ir tão longe e que não ficasse tão ansiosa. Nenhum deles tinha muita experiência em dominar as situações, entretanto. Não tanto quanto ela e Vic, ao menos, e talvez por isso estava tão ansiosa, esperando que ele chegasse. Ele saberia acalmá-la. Ele sempre soube como acalmá-la.

Alana checou o relógio de novo. Eram quase nove, então Vic estaria ali talvez em meia hora. Ninguém fez nada com ela ainda, nem entre si, além de beijos molhados ocasionalmente. Ela conseguia ver paus duros, entretanto, e imaginar as bucetas molhadas. Sabia que todo mundo estava com tesão e sentindo uma leve energia no ar, mas também sabia que estavam todos meio tensos, talvez sóbrios demais, e desacostumados em ver Alana tão passiva.

Foi tirada de dentro de sua cabeça por Felix, que levantou seu rosto com a ponta dos dedos, agora parado na sua frente.

— Tudo bem? — perguntou, parecendo preocupado.

— Tudo bem. Um pouquinho nervosa, só. — Não tinha nada para esconder dele, nem queria esconder nada dele.

— Acho que tá todo mundo um pouquinho nervoso. Talvez um pouco mais porque você parece tensa. Sabe que não precisa fazer nada que não quiser, não sabe? Pode desistir.

Alana sorriu para ele de verdade. Não só porque o amava, mas porque sabia o que ele estava fazendo e tinha um pouquinho de orgulho de ter sido a pessoa que ensinou isso para ele. Existia um Felix antes e depois de aprender mais sobre consentimento. Parecia contraditório imaginar que ele ficou mais livre e se permitiu mais coisas depois de ter certeza que poderia dizer não, mas era, na verdade, óbvio. A segurança o deixou confortável para tentar, e tentar o levou a descobrir que gostava de quase tudo. Um safadinho delicioso.

— Foco, Alana — Felix a repreendeu.

Felix a repreendeu.

Perceber isso fez seu pau se mexer sozinho, seu estômago se agitar. Caralho, como ele era gostoso. Bem treinado, conseguiria fazer um estrago na sanidade de Alana. Ainda precisavam marcar algumas sessões com Vic, que o treinaria para ser o domme que ele queria ser. Só de lembrar disso, ficou ainda mais excitada.

— Foco, Alana — ele repetiu, vendo que ela não parecia parar de pensar.

— Você é sexy mandão, quem diria.

Felix ficou vermelho e pareceu quase dar um passo para trás, mas se manteve firme no lugar. Fofo.

— Vai precisar se acostumar com a boca dela, meu bem. — Rafa beijou a bochecha dele, exatamente onde estava mais vermelho. — Alana submissa, tudo bem, Alana submissa calada e obediente é esperar demais, você não acha?

— Isso só o Vic consegue e estou satisfeito de assistir ele fazendo. — Felix fez mais um carinho em seu queixo e desceu pelo seu pescoço, passando pelos seus seios e prendendo um dos mamilos com a ponta dos dedos. — Vou ficar feliz com a versão desbocada que goza de desespero. Só preciso treinar direitinho.

Alana observou a interação dos dois, de novo ansiosa. Desejando… alguma coisa, qualquer coisa. Bebeu mais da cerveja, que já estava no limite para ficar quente e intragável.

— Tô bem, mesmo — respondeu, por fim, quando Felix não desistiu de ficar encarando-a, nitidamente esperando uma resposta. — Não quero desistir de nada. Me perguntando se vocês não querem desistir, talvez, mas tô bem.

— Todo mundo tá aqui porque quer, Alanita. — Rafa se meteu na conversa, tentando acalmá-la também. — A gente gosta de você, gostamos um dos outros.

— Eu tinha muitas regras.

— Sim, você é controladora, uau, que surpresa chocante. — Ele revirou os olhos. — Por favor, sabe? Se fosse qualquer um aqui tão nervoso quanto você, você ficaria puta e amansaria a pessoa deixando ela doida de tesão.

— E quem me amansa de tanto tesão, Rafael? — Ela provocou, agora levemente irritada, já de pau duro.

— O Vic. O resto de nós vai te olhar morrendo de tesão até ele chegar, você sabia disso. Não se faça.

Bufou.

— Ele não é meu dono, sabia?

Rafa se aproximou mais e beijou seu pescoço, notando sua frustração.

— Claro que não, Alanita. O chão vai se abrir antes de você deixar qualquer um passar uma coleira no seu pescoço — Rafa falou essas palavras murmurando no ouvido dela. Maldito, sabia o que estava fazendo. — Mas você vai relaxar quando ele chegar, a gente sabe disso, então tá todo mundo bebendo, mordiscando seus petiscos deliciosos e esperando pra poder morder um pedaço do prato principal. — Ele deixou uma mordida de leve no ombro dela. — Todo mundo que você convidou tá aqui justamente porque também queremos você, ou queremos ver qualquer coisa que for feita com você. Você já foi mais racional, Alanita.

Alana suspirou.

— Vocês também ficam nervosos assim? Você — olhou para Rafa ao seu lado, um palmo menor que ela —, você que é switch desde sempre, você fica nervoso assim também?

— Às vezes. Mas eu sei que sou switch desde sempre, você é bem menos acostumada com a mudança.

Felix deu uma risadinha.

— Nunca achei que veria você perdendo a compostura, meu amor.

— Eu tô ótima — Alana retrucou.

— Tá mesmo? — Felix fechou os dedos ao redor do pau dela já duro e massageou. — Tô vendo você ótima.

Ah, porra — Alana murmurou baixinho, surpresa por não conseguir manter a boca calada.

Felix esfregou a ponta do pau dela, melando os dedos de pré-gozo, sorrindo satisfeito com cada micro reação que ela expressava, da pequena mordida nos lábios até os punhos que se fecharam devagar. Levou os dedos até a boca e lambeu um por um.

— A gente vai te foder tanto, meu bem. — Comentou calmamente entre uma lambida e outra. — Tanto…

— Já podiam começar.

— Começar o quê?

Ai.

Vic passou pela porta já nu, como todos, mas sério, diferente de todos. Logo atrás dele, Duda. Naquele momento ela não era Duda, entretanto. Já usava a coleira rosa com pompons e a guia estava na mão dele. Naquele momento, era a pet dele, e só isso. Alana se arrepiou com calafrios ansiosos e conseguia sentir os sorrisos de Felix e Rafa queimando ao seu lado. Os filhos da puta estavam certos. Claro que ela ficou inteira excitada e desesperada só de saber que Vic estava pisando no mesmo ambiente que eles. Inferno.

— Olha só, parece que vamos mesmo começar. — Rafa deu uma risada.

Alana ficou super consciente de cada coisinha ao seu redor de uma vez: Felix agora ao seu lado, mordendo o lábio inferior, sorrindo com o canto da boca; Rafa, logo ao lado dele, pau duro, sorrindo muito mais do que devia, o filho da puta; Benji, do seu outro lado, agora apoiado em uma banqueta, os braços cruzados, bebericando sua cerveja, também de pau duro, observando com fascínio, como sempre observava; Emily e Carol estavam se pegando na beira da mesa, os gemidos de Carol audíveis, seu desespero visível em seu olhar perdido.

E tinha Alana, claro, também consciente de seu próprio corpo, de seus mamilos rijos, de seu pau duro, da sua pele sensível e arrepiada, do desejo que pulsava no seu corpo inteiro agora que todos os seus maiores amores estavam ali, no mesmo cômodo, de uma forma ou de outra pretendendo prestigiar seu dia. Prestigiar o seu dia com muito sexo, importante mencionar.

Alana gostava dessa sensação de sorte e poder e felicidade e maluquice que irradiava dela nesse momento.

— Ninguém me disse começar o que, mas olhando a quantidade de pau duro nessa sala, eu imagino.

Ele estava usando luvas pretas de couro, que tirou e colocou sobre o aparador da sala. Sabia que ele se sentia meio nu sem elas (que ironia) e que provavelmente logo cobriria as mãos com as luvas de látex preto que Alana comprara para a festa.

— Pode sentar, bichinho. — Ele entregou a coleira para Duda, que só agora Alana percebeu que estava com um livro nas mãos também.

A existência de Duda fascinava Alana. Ela era pet de Vic, seu bichinho, e tinha regras e desejos muito específicos dessa interação dom e sub dos dois. Ela raramente transava, seja com ele ou com outras pessoas. Só andava nua pela casa dele — ou, agora, pela de Alana —, sempre de coleira, sempre pronta para se ajoelhar onde Vic mandasse, e se masturbava com frequência, sempre que ele mandava. Às vezes só para ele ver, às vezes para quem estivesse lá para assistir. Por um tempo, Alana sentiu bastante inveja da interação dos dois. Ciúmes, até. Demorou até entender que ela oferecia algo único para Vic, e vice versa, e, no fundo, Alana gostava disso. Gostava que ele ficasse satisfeito e passou a gostar de vê-la satisfeita também. Duda, no fundo, era adorável. Quietinha, gostosa e um tesão de assistir. E… uma gerente de projetos muito respeitável e séria quando estava trabalhando, o que era engraçado de observar acontecer também.

— Eu não vou pedir foco pra ela de novo, Vic. — Felix interrompeu o fluxo de pensamentos de Alana. — Quem sabe agora que você chegou ela relaxa e deixa todo mundo se divertir sem neura.

— Ele não… — Alana tentou falar, se levantando da banqueta.

— Ele não é seu dono, blah blah, eu entendi. — Felix revirou os olhos. — E você ainda assim estava esperando por ele toda excitada e ansiosa. Vai negar?

Alana bufou e cruzou os braços, largado o copo de cerveja no lugar onde estava sentada.. 

— Se estava esperando por mim, eu cheguei.  — Vic se aproximou sem desviar o olhar dela, a segurou pelo pescoço e tomou seus lábios em um beijo voraz. Sua língua passeando pela dela com uma calma absurda, desejo e vontade derretendo devagar. — Me recuso a presenciar uma gostosa em uso livre que não gozou uma única vez até agora. — Ele murmurou as palavras com os lábios ainda sobre os dela, ainda a segurando pelo queixo.

Alana foi abraçada por trás também e virou o rosto o suficiente só para ver o cabelo de Felix tampando todo o seu rosto enquanto ele se inclinava para beijar seu pescoço. Ele apertou sua cintura enquanto Vic tinha uma das mãos em seu quadril, e só ali, apertada entre os dois, Alana sentiu finalmente o corpo relaxar. Toda essa tensão era estranha para ela, toda essa ansiedade e o frio na barriga que não parecia passar. Ela gostava de todos eles, já tinha transado com todos eles, mas a configuração nova realmente a deixou muito mais tensa do que achou que iria ficar.

Deixou a calma a tomar por um instante, com Vic dando beijos lentos em seus lábios e Felix passeando a língua pelo seu pescoço, subindo até sugar o lóbulo de sua orelha e depois descendo beijos molhados até seus ombros. Deixou a paz momentânea voltar a virar desejo, voltar a pulsar dentro dela, mas agora uma ansiedade boa, finalmente preparada. Nunca entenderia a mágica que Vic causava nela, mas já tinha visto o mesmo acontecer com Felix quando ele estava se preparando para uma cena que envolveria outras pessoas além dela. Nem tudo tinha explicação, só era como era.

— Você já está tão dura e melada, minha Alana — Vic falou entre os beijos, pausadamente, um tom de incredulidade em sua voz.

— Ninguém fez nada comigo, Vic… eu tô… — Alana tentou responder, mas foi interrompida.

— Tá precisando? — Vic sorriu completando a frase dela, observando-a enquanto ela tentava não fazer tanta cara de necessitada tão cedo. Não que conseguisse se controlar. — Felix, meu bem. Preciso dos seus dedos emprestado. Acha que consegue?

Felix levantou o rosto, mas Alana não ouviu nenhuma resposta nem viu sua reação. Só sentiu ele se virar por um segundo, mas logo ele se virou de volta. Um vidro de lubrificante com certeza foi aberto, pelo barulho, e ela não precisou se perguntar porque sabia o que iria acontecer. Sentiu os dedos de Felix esfregando seu cu devagar, sem pressa, estimulando. Vic parecia satisfeito.

— Bom… Obrigado, meu bem. Você sabe o que fazer. — Vic parou de olhar para Felix e voltou a olhar para Alana, muito carinho nítido em seu olhar. Alana queria derreter. — Está na hora da diversão dos convidados dessa festa começar, pra diversão da nossa aniversariante ser ainda maior.

Como se estivesse obedecendo um comando, Felix enfiou um dedo dentro dela e Alana não segurou o gemido na garganta. Fechou os olhos por um segundo, mordendo o lábio inferior, se remexendo um pouco a cada movimento de Felix e sentindo o próprio pau se esfregando nas coxas de Vic.

— Que gostoso, meu amor. — Ele sussurrou. Felix metia gostoso, gostoso demais. — Tenho algo pra você, mas preciso que confie em mim. Mais do que nunca, eu diria.

Felix parou o que fazia e Alana abriu os olhos de uma vez. Vic desenrolou o que até então parecia uma pulseira grossa em seu braço, mas logo ficou claro o que era. Ele levantou a mão e terminou de abrir o tecido: uma venda. Alana sentiu o coração acelerar. Vic não precisou nem dizer exatamente o que planejava, porque, de novo, ela sabia. Já tinha feito o mesmo com Felix antes, mas do outro lado. Sabia também porque ele estava sugerindo isso, e o amou um pouco mais quando entendeu. Seria assustador, mas também a acalmaria. Sem a expectativa de agradar a todos, de se preocupar com cada um individualmente, de performar, seja lá o que isso signifique, Alana poderia se entregar. Era isso que Vic estava pedindo, no fundo: entrega.

Alana acenou que sim. Primeiro devagar, ansiosa, mas resolveu repetir em voz alta:

— Confio. Podemos.

Já estava funcionando, ela percebia. Havia se esquecido completamente que estavam sendo assistidos, mas lembrar disso, ao invés de enchê-la de pânico, a deu um calor gostoso na barriga. Se perguntou se todos sentiam a eletricidade no ar, se estavam tão excitados e ansiosos quanto ela, se desejavam tanto o que viria a seguir quanto ela. Em níveis variados, ela imaginava que sim.

Vic beijou Alana uma última vez antes de vendá-la, um carinho tão característico dele, mas, ao mesmo tempo, tão destoante. Ela sabia que ele poderia ser muito mais rígido. Já o vira ser muito mais rígido, e, inclusive, já fora uma domme mais rígida ao lado dele. Mas ali, no seu aniversário, em um dia de uso livre, estava sendo gentil. Alana por um segundo se perguntou se deveria se sentir ofendida, mas sabia que essa gentileza vinha de outro lugar. Era preocupação, não desrespeito. Era… fofo.

Fechou os olhos antes de Vic colocar a venda, mas mais pela sensação do que necessidade. Ele a encaixou no lugar com maestria, com a facilidade de quem já tinha feito isso um milhão de vezes antes, e a prendeu bem, amarrando ao redor de seu cabelo.

— Agora… — Vic murmurou em seu ouvido no instante seguinte, enquanto ela ainda estava se adaptando a escuridão. — Relaxe, meu amor. Se conseguir.

Alana sentiu a risada na voz dele, sentiu a provocação, mas não teve muito tempo de se demorar nesse sentimento porque Felix voltou a meter o dedo dentro dela e, ao mesmo tempo, Vic começou a lamber seu ombro e pescoço também. Apesar de no escuro, ela ainda tinha algum sentido de orientação porque os dois continuavam com os corpos colados com o dela, a segurando no meio.

Ainda assim, tudo passou a ser apenas sensações e sentidos. A língua de Vic em sua pele, substituída pela de Felix. Sons de beijos molhados tão perto de seu ouvido que só poderiam significar os dois se beijando, apertando-a ainda mais entre eles para se aproximarem. Vic subia e descia os dedos pela lateral esquerda do corpo dela, às vezes indo até seu seio e contornando seu mamilo, às vezes parando em suas costelas, e logo descendo até suas coxas.

Vic murmurou alguma coisa bem baixo, inaudível, e Felix diminuiu o ritmo. Alana sentiu o vazio por um segundo, ansiando pela volta do ritmo crescente, seu corpo protestando.

— Não… — murmurou, irritada.

— Meu amor… — Vic passou para o outro lado do rosto de Alana, lambendo sua clavícula e deixando uma mordida no pescoço com certa força. — Você é nossa pra usar e temos a noite inteira. Não precisa ter medo, não vamos te deixar sem gozar.

Alana estava em alerta, sensível a cada movimento dos dois, consciente de cada toque, de cada movimento dos dedos de Felix, de como Vic parecia de propósito pressionar sua coxa contra o pau dela.

Outra boca se fechou sobre o mamilo direito de Alana, nitidamente de uma terceira pessoa, que também fechou os dedos ao redor do seio, apertando, trazendo mais para perto da boca. Sim, Alana pensou. Sim, isso, assim, era isso que eu queria. Levantou as mãos buscando o rosto de Vic, querendo mais um beijo, querendo se segurar em alguém, alguma coisa, sem saber se conseguiria segurar muitos gemidos, sem se importar, na verdade, mas ele segurou suas duas mãos antes que ela pudesse tocar seu rosto. Levou-as até sua boca e beijou os dedos, depois lambeu e sugou o indicador e o anelar.

— Fantasiei a semana toda usar sua mão de dildo até gozar, Alana — Vic falou baixinho. — E não sei se consigo ir embora hoje sem isso.

Alana sentiu seu corpo tremer só de imaginar a cena. Só de imaginar Vic molhado, escorrendo em seus dedos, seu clitóris inchado e sensível. Só de imaginar ele fazendo tudo isso com a sua mão sem deixá-la ver. Era terrível e delicioso na mesma medida. Piorava quando Alana imaginava tudo que poderia estar acontecendo ao mesmo tempo em que isso aconteceria.

— Agora?

Antes que Vic pudesse responder, Felix falou por cima do ombro de Alana.

— Acho que ela está pronta, Vic.

Pronta. Os toques de Felix ainda eram lentos, uma tortura, mas gostoso demais. Ela discordava da ideia deles de que precisava ser preparada de alguma forma, mas gostou de ser tocada mesmo assim.

— Você quer começar? — Vic perguntou.

— Só preciso do meu strap.

Uma língua molhada subiu de seu mamilo até seu pescoço, quente, fazendo os dedos de Alana formigarem.

— Posso começar — Rafa murmurou no ouvido dela, baixinho, a voz rouca.

O gemido que Alana soltou não foi intencional, mas não teria sido tão bom se fosse.

— Por favor… — ela murmurou.

Felix tirou os dedos de dentro dela devagar, deixando-a tonta por um segundo.

— Não esperava gostar tanto de te ver implorando, meu amor. — Felix lambeu o ponto exato onde Rafa estava no segundo anterior. — Divirta-se, Rafa.

Alana nunca se imaginou mordendo o lábio e prendendo a respiração para o som de um pacote de camisinha sendo rasgado, mas a vida era mesmo uma caixinha de surpresas. Vic continuava ali, os lábios deixando beijos no rosto dela, no pescoço, na clavícula, as mãos buscando a cintura dela, o quadril, apertando os mamilos ocasionalmente. Estou aqui, ele dizia com cada pedaço de seu corpo. Estou aqui, relaxe, estou cuidando de você e dessa cena. Ela gostava disso. Não é que não confiasse nos outros, mas confiava na experiência de Vic. No cuidado dele.

— Me diz se doer — Rafa falou baixinho, esfregando a cabeça do pau molhada de lubrificante no cu dela.

O desejo era tão grande dentro dela que Alana tinha medo de gozar com pouco. Rafa era gostoso, tão gostoso, mas nunca fizeram assim, os dois. Geralmente ele transava mais com Felix. Ela já tinha assistido algumas vezes, e já comeu o Rafa. Assim, desse jeito, nunca. Queria, queria muito. Agarrou a cintura de Vic quando Rafa começou a meter, gemendo com a cabeça apoiada no peito dele, fechando os olhos só por reflexo, a pele já suada e quente.

Ele era bom, muito bom. Enfiou o pau nela, metendo em pé mesmo, o que era tão raro de conseguir. Felix era muito mais baixo, e Vic um pouco mais alto, e as alturas nunca davam certo. Rafa, por outro lado, funcionou perfeitamente. Ele segurou seu quadril e apoiou a cabeça em seu ombro.

— Meu deus Alana, como você é uma delícia. — Rafa estava arfando, gemendo nas costas dela.

Vic arrumou os fios do cabelo de Alana, jogando todos para um lado, acariciando a lateral de seu rosto. Alana sentia falta de ver, mas não conseguir ter certeza do que aconteceria a cada segundo era gostoso, muito gostoso. A surpresa do toque de Vic em seu rosto, no pescoço, em seus mamilos, era boa demais. Sentir cada investida de Rafa, metendo com força e gemendo em seu ouvido, as mãos apertando seu quadril, gostoso, gostoso demais.

— Quer saber o que está acontecendo, meu amor? — Vic murmurou para Alana.

— S-sim… — Alana esfregou o rosto contra a pele de Vic, gemendo baixinho, usando-o de apoio para não desmoronar.

Vic não hesitou em responder.

— Rafa, atrás de você, está vermelho e suado, com uma carinha de tesão muito gostosa. — As palavras de Vic eram carregadas de tesão e luxúria, mas também muito afetuosas. Alana respirava com dificuldade, imaginando a cena em um delírio. — Ele está te fodendo bem gostoso, mas também tá com uma cara muito boa de quem quer ser fodido.

— Quero mesmo — Rafa retrucou, arfando.

— Tô vendo. E o Felix também, que tá aqui do lado sem saber se vai meter o pau dele em você, meu amor, ou no Rafa.

Felix, Alana pensou. Ah, Felix, meu amor, ele deve estar tão, tão melado.

— Vem cá. — Vic falou com alguém. Se moveu um pouco, mas não se afastou de Alana. — Ah, Felix, você é sempre perfeito, uh? — Sons de beijos estalados e sorrisinhos e gemidos. — Abre a boca, meu amor.

Alana abriu sem pensar, sem nem ter certeza que Vic falava mesmo com ela. Vic enfiou os dedos melados na boca dela, com o que Alana poderia jurar ser o gosto de Felix. Claro que Felix estava assistindo e todo melado e indeciso sobre o que fazer a seguir. Claro que seu garoto, seu bonequinho, seu precioso estava sofrendo de tesão e precisando de alguém para colocá-lo na linha  e fazer ele gozar. Alana gemeu mais, sugando e lambendo os dedos de Vic, imaginando o clitóris de Felix na sua língua, rebolando no pau de Rafa com satisfação.

— É sempre uma delícia te ver chupando — Felix faltou alto, de algum lugar à direita de Alana. — A boca boa e satisfeita… vontade de te colocar pra chupar meu pau, Alana.

O coração de Alana errou vinte batidas ao ouvir seu nome na boca de Felix. Eles normalmente se chamavam de meu bem, meu amor, ou com os nomes de cena. Ouvir seu nome inteiro na boca dele seria esquisito em qualquer outro momento, mas ali… pareceu sujo e erótico e safado e pornográfico da melhor maneira possível.

— Tá esperando o quê? — Alana retrucou, porque sim. Podia, queria, esperava que todos a fodessem.

Um silêncio seguiu e então Rafa se afastou, saindo de dentro dela, e Vic também se afastou. Estava sozinha, sem orientação e sem saber quem estava ao seu redor, e onde.

— De joelhos — Felix ordenou.

Felix ordenou.

Alana obedeceu querendo rir. Não dele, só… da situação como um todo. Do absurdo excitante em que havia se metido. Da sorte que tinha de ter as pessoas mais gostosas do mundo todas juntas na sua sala.

— E abra essa boca bonita pra mim, Alana. — Ela obedeceu também, colocando até a língua para fora e os braços para trás. A cena completa. Felix a segurou pelo queixo antes de continuar: — Vou te foder com meu pau até todo mundo estar satisfeito com a visão de você toda babada e melada, Alana. E aí vou esfregar meu clitóris na sua língua até gozar. Porque eu posso.

Porra. Felix puxou o rosto de Alana um pouco para cima e nitidamente se aproximou, sua respiração quente se espalhando pelo rosto dela.  

— Você é nossa, hoje.

Alana não teve tempo de processar seu desespero antes de sentir Felix esfregando o dildo em sua língua e meter em sua boca. Ela sabia exatamente qual dildo era só pelo formato e porque foi ela que deu esse presente. Um dildo roxo brilhante, grosso na medida certa, que fazia Felix se sentir poderoso e sexy. Alana sempre amava a visão, sempre amou quando ele usava esse dildo, e amou agora de novo, o pau escorregando dos seus lábios até sua garganta a cada movimento de Felix. Perfeito. Felix era perfeito e Alana precisaria lembrá-lo disso muitas e muitas vezes depois daquele momento, muitas vezes repetindo o quanto ele era maravilhoso e sexy e fodia tão bem a boca dela. Conseguia sentir o próprio pau pingando de tesão e vontade.

Alana chupou e lambeu e subiu eventualmente as mãos penas coxas de Felix até apertar sua bunda. Felix gemia com o gatinho manhoso que ele realmente era, e Alana nunca, nunca, nunca iria se cansar dessa sensação. De ouvi-lo assim.

— Você é boa demais, Alana. Que boca boa, puta merda. — Felix xingando era um bom sinal, um ótimo sinal.

Alana salivava ainda mais só de imaginar como ele estava melado e excitado. Sentia a própria baba escorrer pelo queixo, sentia o tesão pingando ainda mais de seu pau.

— Quero gozar sentando no pau dela — Rafa comentou como quem fala do clima, e nada fez Alana hesitar até então, mas isso fez, e ela engasgou com o pau de Felix. Não era medo, era ânsia.

— Acho que alguém gostou da ideia — Vic comentou.

— Bora — Felix nem questionou.

Passaram da fase de sexo friamente calculado, então.

Bom.

Alana gostava disso. Gostava que agora se sentia pronta para isso também.

Felix se afastou, tirando o pau da boca dela, e de novo Alana estava sozinha. A venda que ajudou a começar tudo agora a irritou um pouco.

— Posso ver agora? — perguntou olhando ao redor, buscando a localização de Vic sem saber onde ele estava.

— Estava esperando você pedir, meu amor. — A voz de Vic veio da sua direita.

Alana virou o rosto na direção da voz e não conteve o sorriso ao sentir o toque de Vic em seu cabelo, mexendo um pouco até retirar sua venda. Precisou piscar várias vezes, os olhos desacostumados com a luz, e quando finalmente conseguiu distinguir o que estava ao seu redor, a primeira coisa que viu a deixou sem palavras: Emilly sobre a mesa de sua cozinha, pernas abertas, Carol metendo em sua buceta e Benji se masturbando com o pau sobre a boca dela. Os três estavam gemendo baixinho, ofegando, e Alana nem entendeu como não ouviu eles direito antes. Estava tão concentrada em não morrer e se acalmar que só… não notou. Eles pareciam se divertir, entretanto, e a visão era boa demais.

Do outro lado da sala, sentada no canto do sofá, as pernas também abertas e o olhar fixo em Alana, estava Duda. O livro estava solto em seu colo, fechado agora, e Alana podia jurar que Duda estava escorrendo entre as pernas. Molhada mesmo, brilhando, e nitidamente há muito desistiu de se distrair. Que bom que estava gostoso pra todo mundo.

— Deixo você ver mais daqui a pouco, meu bem. — Felix se aproximou de novo, guiando o corpo dela para trás, para se deitar. — Agora quero gozar, e o Rafa também.

Alana sentiu a boca salivar em antecipação. Deitou com as mãos ao lado do corpo e observou Felix se aproximando para sentar em sua boca, do jeitinho que ele tanto gostava, podendo se esfregar a vontade, rebolar a vontade. Antes que ele terminasse de sentar, Vic o interrompeu com um toque no ombro.

— Me empresta seu pau? — Ele falou sorrindo, claro. — Acho que vou precisar dele.

Felix tirou o dildo da cinta e entregou para ele.

— Todo seu. Faça bom uso.

E então Felix sentou sobre a boca de Alana, seu clitóris sobre a língua dela. O porra que ele soltou foi tão genuíno que fez Alana levar as mãos até as coxas dele, ajudando-o a rebolar e se esfregar na boca dela. Era delicioso. Ele estava molhado demais e deslizava muito fácil, seu clitóris estava inchado, saltado, daquele jeito gostoso de chupar e lamber e sugar, e Alana fez direitinho, fez como Felix amava, fez do melhor jeito.

E nem tentou controlar os arrepios e gemidos engasgados quando sentiu Rafa colocando uma camisinha no seu pau e espalhando lubrificante da cabeça até a base. Não adiantava fingir porque certamente só iria piorar, e de fato piorou quando Rafa sentou nela devagar, lento, sem urgência nenhuma.

Rafa rebolou primeiro só sentando na pontinha, só a cabeça dentro de si, fazendo Alana tentar xingar em protesto. Tudo era engasgado pela buceta de Felix, impossivelmente deliciosa em sua boca. Rafa foi se acostumando e se preparando aos poucos até sentar inteiro, quicando com gosto no pau de Alana, gemendo para ela, gemendo com ela.

Logo a sala era inteira feita de gemidos. Os de Rafa, os de Felix, os engasgos de Alana, as vozes e gemidos e safadezas um pouco distantes de Carol, Benji e Emily, e a vozinha baixa de Duda que completou a orquestra:

— Posso me masturbar?

De alguma forma, ela veio do sofá até bem perto dela, sentada sobre os joelhos ao lado de Vic, a cabeça se esfregando na perna dele, o olhar indo da cena no chão para Vic e para a mesa de jantar, e depois tudo de volta. Alana só via um pouco da cena pelos cantos, mas nem estava se esforçando muito para ver e nem queria, não naquele momento. Estava sensível demais, perdida demais na sensação de lamber e sugar o clitóris de Felix enquanto Rafa sentava e rebolava em seu pau.  

— Claro que pode, bichinho. — A voz de Vic ainda era séria, mas baixa e misturada aos gemidos de todo mundo.

Alana afundou as unhas curtas na bunda de Felix, puxou o corpo dele ainda mais forte perto de seu rosto, esfregou a língua nele com ainda mais intensidade, e queria gozar mais do que tudo em sua vida. Felix estava perto, ela conseguia sentir, conseguia ver suas pequenas mudanças, o conhecia bem demais.

— Ah, porra, Vic, caralho. — Rafa começou a xingar.

Alana olhou para onde Vic estava e não o encontrou e assumiu que ele estava fazendo alguma coisa com Rafa, alguma coisa gostosa, nitidamente. Teve certeza quando sentiu a ponta do dildo se esfregando em sua bunda, entrando devagar, metendo ritmadamente. Vic estava fodendo Alana e provavelmente masturbando Rafa ao mesmo tempo, o filho da puta.

Duda estava sentada na parede ao lado deles, se masturbando de pernas abertas e gemendo até revirar os olhos. Alana não conseguia mais ver o que acontecia na mesa, mas escutava nitidamente agora, Emily e Carol gemendo alto, quase gritando, e Benji murmurando elogios e safadezas pra elas.

Melhor. Aniversário. De. Todos.

Alana estava muito, muito perto de gozar. Não pararia por nada, nem obrigada, e continuou lambendo Felix. Alana começou a mexer o quadril tanto quanto conseguia, metendo mais fundo em Rafa enquanto ele sentava e rebolando contra o dildo que entrava e saia de sua bunda também. Era perfeito. Tudo que ela tinha desejado e mais, muito mais, e era só o começo, só a porra do começo. Ela ainda queria mais de todos eles, ver mais, sentir mais, gozar mais até estar fraca, até perder a noção da hora e da própria fome e do próprio corpo, até ser obrigada a deitar porque o corpo desistiu.

O desejo misturado ao momento e somado aos gemidos e a cena e o tudo que a cena ainda poderia ser fizeram Alana gozar muito, muito gostoso. Ela gemeu muito, se esforçando pra não parar completamente com Felix, mas nem precisava de tanto empenho: ele segurou seus cabelos, apoiou um dos pés no chão e a outra perna ainda de joelhos, e se esfregou de verdade na língua dela, gemendo e gemendo alto até gozar melado e molhado.

Alana estava pra morrer de tanto tesão, seu orgasmo parecendo infinito e sofrido mesmo quando Felix e Vic diminuíram o ritmo, e seu pau já doía um pouco — agonizante, mas tão, tão delicioso e intenso —, quando Rafa gozou melando sua barriga, gemendo o nome de Vic bem alto, parando de rebolar aos poucos até parar.

Felix saiu de cima de Alana e sentou ao lado deles, liberando sua visão de novo. Ela respirou fundo, o sorriso mais tonto de felicidade no rosto, uma alegria que não cabia dentro de si.

— Ah, porra, que maluquice isso tudo — Alana falou rindo.

Rafa ainda estava sentado em seu colo, Vic estava sentado ao lado dele lambendo porra dos dedos, Duda estava apoiada na parede lambendo os próprios dedos também, e os sons da mesa mudaram, agora mais baixinhos e calmos.

— Eu quero um banho rapidinho, mais uma cerveja, um potinho de petiscos e que alguém me foda em aproximadamente vinte minutos, por favor — Alana nem respirou enquanto falava.

— Minha vez! Falei primeiro! Se virem! — Benji gritou lá da mesa, a voz momentaneamente fraca e esganiçada.

Todos riram alto, as risadas ecoando no ambiente.

Round 1/Vários.

A noite estava só começando.

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É isso! Um xêro e um queijo,

Kodinha

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