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#34 - O aniversário é seu e o presente é você, parte 2 - Só uma rapidinha

A finalização da orgia!

Olá rapidinhers de toda a internet

Estamos de volta! Minha vida pessoal passou (e está passando?) por alguns percalços e a saúde mental está xoxa, capenga e anêmica. Entre altos e baixos, precisei dar uma afastada nos últimos dias e acabei não enviando a edição passada. Dá pra ver que tem acontecido com alguma frequência de edições atrasarem e infelizmente não vou prometer que isso vai mudar por agora.

Posso prometer que estou tentando de tudo pra não desistir do Só uma rapidinha, que é um lar pra mim, e pra não desistir de mim mesmo. Se essa segunda parte está aqui hoje é um sinal de que ainda não desisti e que tenho apoio para continuar tentando.

Não ou me alongar muito, apenas agradecer muito a quem ainda acompanha e segue acompanhando, quem fala da newsletter e do livro nas redes e tudo mais. De verdade, agradeço. Me ajuda muito a continuar e, especialmente agora, me ajuda a passar por isso.

Bora pro texto? A parte um, pra quem quiser relembrar, está aqui.

O aniversário é seu e o presente é você (parte II)

— E não feche. É uma ordem. Daniel, estamos prontos para o segundo prato principal.

Karla não piscou durante todo o trajeto, mas não fazia ideia de para onde estavam indo. Seu olhar estava fixo em Ruby, nos seus movimentos lentos e na visão estonteante que era a mulher ao seu lado. Apesar de não prestar atenção no caminho, notou como a distância era maior dessa vez, o que deu bastante tempo para Ruby continuar se tocando, a cabeça de seu pau levemente brilhante de pré-gozo. Mais de 25 minutos depois, chegaram no próximo destino.

— Senhorita, o terceiro convidado a espera no 408.

Dom, Karla pensou. Dom era o terceiro convidado! Alegria e antecipação inundaram mais uma vez o corpo de Karla, que continuava incrédula com os feitos do namorado. Dom encontrou mesmo um momento importante o suficiente para sua primeira vez com eles e esse momento era o aniversário dela! Era quase bom demais para ser verdade. Ruby desceu, puxando a coleira com Karla atrás. Gustavo, entretanto, continuou sentado no banco da frente.

— Podem ir, vou ficar por aqui — ele comentou olhando apenas para Ruby.

Karla se virou para encarar o carro, curiosa, e viu Gustavo e Daniel com as cuecas um pouco abaixadas, os paus duros para fora. Daniel merecia um alívio, de verdade, e Gustavo adorava proporcionar todo tipo de prazer para ele. Fazia sentido ele querer ficar.

Ruby puxou mais uma vez a coleira, obrigando Karla a andar na direção da entrada do prédio. Só quando entraram no elevador e Karla se olhou no espelho foi que encarou a realidade. Estava um pouco descabelada, enrolada em um sobretudo grosso demais para aquela madrugada morna, uma coleira no pescoço e uma gostosona de mini saia e cropped do seu lado. Elas poderiam ser presas por atentado ao pudor, mas, honestamente, foda-se. A saia de Ruby continuava levantada e ela não demonstrava nenhuma falta de confiança ou receio de que a porta do elevador se abrisse em outro andar que não o de Dom.

Quando finalmente tocaram a campainha do apartamento, Karla estava com os nervos à flor da pele. Arrepiada, tensa e muito ansiosa. Dom! Ela finalmente saberia o que era estar aos caprichos do amigo dominador, como seria ser submissa a ele. Ansiava por esse momento há muito, como todos, mas é claro que o dominador mais disciplinado entre eles seria também o afeto mais romântico emocionado, somente disposto a ter a primeira vez com seus amores em uma situação importante e cheia de significado.

Dominique abriu a porta sério, seus cabelos ondulados caindo até a altura da cintura, a roupa inteiramente preta — camisa sem mangas, calça jeans e tênis. Fez um carinho demorado no rosto de Ruby, reconhecendo nela uma igual, e deu espaço para as duas mulheres entrarem. Levou-as diretamente para uma porta que Karla sempre viu de fora, fechada, onde sabia que ficava o quarto dos fetiches.

A luz era vermelha, mas suave. Nas paredes, vários ganchos em determinados pontos, e também alguns no teto. Toda a decoração era em preto, ora fosco, ora brilhante, e as portas enormes de armários fechados e uma cama king imensa completavam o quarto.

— Ela está pronta? — Dom falou no ouvido de Ruby, mas não abaixou o tom de voz.

— Perfeitamente.

O sorriso dele estava carregado de malícia e tinha um certo ar de travessura, como se ele estivesse a ponto de quebrar alguma coisa, de cometer alguma loucura proibida ou fazer algo que ansiava há muito tempo. A verdade provavelmente era alguma mistura confusa de todas essas coisas. Dom tirou um par de algemas do bolso, como se esse fosse um objeto perfeitamente razoável de se guardar em uma calça, e se aproximou de Karla. Apertou a mão em seu ombro direito, a pressão maior do que a mulher esperava, considerando o porte dele.

— Ajoelhe.

A voz dele estava mais grave, autoritária, firme e o completo oposto do que era no dia a dia. O que impediu que Karla seguisse o comando não foi ousadia, mas a surpresa que a tomou. Era desconcertante e excitante como ele falava, mas era também conflituoso com a pessoa amável e gentil com quem ela convivia.

— Eu disse para se ajoelhar, Karla.

O segundo aviso não foi ignorado e Karla se abaixou devagar, tentando não deixar o peso do corpo cair sobre os joelhos, sentindo a mão em seu ombro a empurrar lentamente na direção do chão. Ajoelhada, Karla olhou para cima. Não havia nenhum outro lugar para olhar, nada mais que ela quisesse ver além de Dom e Ruby lado a lado, vistos de baixo, como entidades divinas e dominadoras que deviam ser obedecidas.

Dom trouxe Ruby para mais perto, deixando-a de frente para Karla. Beijou sua orelha, murmurando coisas baixinho, depois o pescoço, e, sem olhar, levantou a saia dela e segurou o pau, masturbando devagar. Ruby soltou um suspiro baixo, as bochechas levemente rosadas e um pouco de suor em gotas no seu rosto. Quente. Eles eram infernalmente quentes.

— Você irá olhar para cima. Sempre, não importa o que aconteça, você não irá desviar o olhar de Ruby. — Dom voltou a falar, seu olhar intenso fazendo Karla estremecer. — Abra a boca.

Karla engoliu bastante saliva, ansiosa, sabendo o que aconteceria em seguida. Sentiu seu ventre se contrair, sua respiração saindo entrecortada pela boca. Ruby deu um último passo para frente e, com a ajuda de Dom, enfiou o pau na boca de Karla, que chupou tudo que conseguia já de primeira, afundando a cabeça na direção de Ruby. Fechou os lábios com devoção, sugando cada gota de pré-gozo que viu mais cedo, sentindo-a firme dentro de sua boca, o tamanho quase incômodo, mas não muito. Era gostoso demais, intenso demais. Dom continuou sussurrando coisas no ouvido de Ruby, apoiando-a com seu corpo, oferecendo todo tipo de prazer e desejos a ela.

Fugindo do que foi ordenada, Karla fechou os olhos, querendo ser capaz de fundir seu corpo ao da outra mulher, de mesclar o desejo dela com o seu, de chupá-la até as duas explodirem. Estava tão concentrada e absorta naquele momento que não viu quando Dom se moveu, se posicionando atrás dela, também de joelhos, as mãos frias descendo por seus braços e segurando-os na frente do corpo. Desabotoou o sutiã e desceu rapidamente, colocando de lado. Juntou as mãos de Karla e passou as algemas, sua respiração causando arrepios no pescoço dela.

Não disse nada. Poucas palavras foram direcionadas à Karla, mas os sentimentos conflituosos a deixavam mais excitada, não menos. Sim, ela estava sendo usada. Sim, um objeto, mas a porra do santo graal, cobiçada e desejada, o centro daquela noite e da vida daquelas pessoas naquele momento. Adorada e admirada, nada disso tudo existiria se não fosse por ela. Essa ideia a deixava em êxtase, o corpo ainda mais sensível.

Como se sentisse sua necessidade de ser tocada e sentida, Dom voltou a encostar nela, descendo sua calcinha apenas o suficiente para exibir sua bunda. Karla quase perdeu o ritmo, engasgando por um segundo com o pau de Ruby, quando Dom desceu os dedos pela sua buceta, sentindo a umidade e tocando seu clitóris. Karla queria muito gozar. Queria desesperadamente gozar.

— Não. — Dom respondeu a uma pergunta que sequer foi dita. — Não se atreva.

Mesmo com a ameaça, continuou tocando-a. A umidade se espalhou com os movimentos lentos dele, que depois subiu até a bunda, abrindo espaço com as pontas dos dedos. Os gemidos saiam de Karla abafados, engasgados em pau, misturados ao som de líquidos escorrendo e se chocando. Era desesperador, gostoso e maldito, e logo ela tinha dois dedos dentro de si, apertados, molhados, e Dom estava com a testa apoiada em seu ombro e não se movia, o olhar focado nas suas costas, e Ruby era tão, tão terrivelmente gostosa e bonita, e tinha um pau tão bom, tão molhado, tão duro.

Dom moveu os dedos e encaixou algo gelado no lugar, com cuidado e devagar. Karla recebeu com gemidos, entendendo depois que era um plug anal. Quis muito a empinar a bunda, mas não conseguia nessa posição. O tamanho era bom, causando uma sensação gostosa dentro dela.

— Você é boa engolindo de todas as formas, uh? — Dom murmurou, a voz carregada de tesão.

Com o sorriso encostado contra a pele de Karla, Dom apertou um botão na base plug e ele começou a vibrar. O espanto deixou Karla um pouco tonta, a cabeça leve e aérea, mas ela não parou de chupar Ruby, que agora estava com suor escorrendo pela lateral do rosto e soltando gemidos longos e arrastados.

— Isso. Continue. — Dom distribuía beijos nos ombros de Karla, falando baixo. — Continue chupando. Você só sai daqui quando engolir porra. Ela é uma delícia, não é?

Karla se sentia queimar em um misto de pesadelo e sonho muito pessoal e particular, realizando desejos enquanto eles a atormentavam, decididos a tirar cada gota de sanidade restante dela. Dom se mexeu atrás de Karla para conseguir tocá-la com as duas mãos, massageando os seios com um pouco de força, e, com a maestria de alguém que já tinha feito isso antes, puxou do bolso dois prendedores e encaixou nos mamilos, um por vez, medindo a pressão pelos gemidos e suspiros que Karla dava.

O corpo inteiro dela doía, cada parte de uma forma diferente. A cabeça estava confusa com tantos estímulos, os mamilos apertados e sensíveis, as vibrações em sua bunda não deixavam que ela descansasse, o ventre doía de tesão acumulado e os joelhos já reclamavam do apoio contra o chão, mas tudo era bom. Terrivelmente bom. Doía, sim, mas era interessante, desafiador, fazia Karla querer ser uma boa garota obediente, algo inédito. Ela queria obedecer e descobrir como seria recompensada por todos eles, quantas putarias mais seriam capazes de fazer com ela naquela noite.

Dom brincou com os prendedores, estimulando ainda mais os mamilos, e não parava de sussurrar obscenidades no ouvido de Karla, provocando-a para além dos limites. Coloca ela inteira na boca, isso. Karla talvez gozasse ali mesmo. Você chupa gostoso demais. Suando muito, o tesão escorrendo pela lateral da calcinha. Boa garota, agora vou querer ser chupado assim também, ver você com a boca afundada no meio das minhas pernas.

Talvez, como Karla, Ruby também tenha perdido o restante do controle ao ouvir a voz de Dom falando sobre estar no meio das pernas dele, talvez só tenha explodido de vez, era impossível saber. Ruby gozou sem avisar, entornando gozo na boca de Karla até enchê-la, depois escorrendo pelo queixo e peitos, uma cena admirável, uma verdadeira obra de arte. Ali, inteiramente melada, Karla se sentiu a puta mais sortuda de todo o planeta.

Dom passou a mão ao redor do pescoço de Karla, segurando o rosto para cima.

— Engole.

Não era um pedido difícil. Karla fechou os lábios, sentindo um pouco do líquido escorrer para fora, mas engoliu o restante, a viscosidade bem-vinda contra a garganta, o sabor inundando-a por dentro. Ruby caiu de joelhos, visivelmente atordoada, e começou a lamber o próprio gozo que escorria pelo pescoço de Karla. Dom se juntou a ela, alternando as lambidas com beijos deliciosos e molhados, uma cena devassa e impura que colocou Karla mais uma vez à beira do orgasmo, o coração acelerado e explodindo.

— Não goze. Se gozar, te levo de volta para casa e acabo com a noite. — Dom insistiu e Karla concordou com um aceno, usando o restante de suas forças para se segurar. — Acho que acabamos por aqui, Ruby. Estamos prontos para a sobremesa.

Karla seria incapaz de descrever como foi que voltou para o carro. Não soube se voltou andando ou se foi carregada, e só reparou que estava novamente usando o casaco pesado quando o carro foi ligado, a despertando do torpor e do êxtase. Sua pele estava elétrica, segurando sempre o orgasmo a um palmo de distância, queimando o restante de suas energias. Ruby estava de um lado, passando os dedos pelas coxas nuas de Karla, e Dom do outro, fazendo carinhos no pescoço e no cabelo dela. Todos estavam conversando, ela tinha certeza, mas não conseguia mais discernir as palavras nem o caminho. Só tinha certeza de que ainda faltava uma casa, uma pessoa, o último prato da noite, a esperança que ela tinha de poder gozar e aliviar sua mente e corpo.

Karla notou que estavam se distanciando do centro e indo em direção às bordas da cidade quando as luzes sobre os seus olhos diminuíram, aliviando um de seus sentidos e deixando que recobrasse ao menos um pouco de si. Ali ficou claro para onde estavam indo, porque só uma pessoa próxima morava em um bairro afastado, uma casa grande, com um bom jardim e muita privacidade. Privacidade. Se eles já tinham feito de tudo com ela sem muita privacidade, imagine agora.

Daniel entrou com o carro no quintal do Bê com facilidade, já acostumado com aquele trajeto. Parou o carro em frente à porta da casa e o homem estava em pé na entrada, usando um short curto de tactel e uma camisa soltinha, o sorriso enorme como sempre e o cabelo loiro desgrenhado. Era incrível como tudo nele gritava homem cis hétero merda, mas todos que se deixavam levar por essa impressão não poderiam estar mais errados. Bê era gentil, educado, e colecionava afetos por onde andava, cuidando de todo mundo que conseguia e trazendo todo mundo que amava para perto. Um coração gigante no corpo de um bombadão que gostava muito de academia. Perfeitamente normal.

Ruby desceu pela lateral do carro, puxando Karla pela coleira até estarem bem perto do Bernardo. Ele parecia já estar super feliz e animado, com um volume visível nos shorts. Agia como se soubesse tudo que já tinha sido feito com Karla e estivesse mesmo esperando para finalizar o jantar, coroando a sobremesa. Passou os dedos pelo rosto de Karla, o olhar extremamente apaixonado. Desceu o olhar até as algemas, parecendo um pouco intrigado, mas não comentou nada.

— Tire a roupa, minha querida. O restante dela, é claro.

O estilo mandão não combinava em nada com ele e até mesmo seus pedidos eram carregados de afeto. Derretida, Karla demorou a obedecer, e Ruby deu mais um puxão na coleira, cobrando obediência. Karla fez o que pode para a cena ter mais cara de streap sensual e menos cara de estou fraca de tanto ser torturada e se alguém não me deixar gozar logo eu vou desmaiar, tanto quanto era possível com as algemas, e talvez tenha até feito um bom trabalho, porque Bê e Ruby a encaravam sem piscar.

Satisfeito, Bê pegou as peças de roupa do chão e gastou vários segundos cheirando a calcinha molhada de Karla, a expressão de intenso prazer. Entregou a peça para Ruby, que também cheirou e lambeu um pouco antes de guardá-la consigo. Filhos da puta. Sem se explicar, os dois voltam na direção do carro, e Bê sentou no meio. Deu um beijo em Dom, cumprimentou Daniel e Gustavo, e, em seguida, abaixou os shorts, exibindo o pau duro. Começou a se tocar como se esperasse alguma coisa e Karla estava um pouco confusa com a configuração do momento. Eles estavam em seis agora, então imaginou que iriam todos descer e ficar na casa do Bê, não que iriam voltar para o carro. Não tinha como isso dar certo… Ou tinha?

Bê ainda subia e descia seus dedos, espalhando pré-gozo por toda a extensão do seu pau. Tinha como dar certo sim. Inferno. Tinha muito como dar certo.

— Por que a demora, meu bem? Ainda temos uma pernoite de motel para aproveitar. Quando mais cedo chegarmos mais poderemos te foder.

A compreensão completa de que a noite ainda não tinha acabado e na verdade mal começara desestabilizou uma Karla já frágil. Como eles esperavam que ela durasse tudo isso sem gozar? Era desumano. Desumano, incrivelmente excitante e cruel. Sentindo o corpo se mover mesmo sem ter mais forças, Karla entrou dentro do carro e passou os joelhos ao redor de Bernardo, sentando nele de uma vez. Entrou tão fácil, tão obscenamente fácil, que até ela se assustou. Era sempre gostoso sentir ele entrando, quente e firme. Estava muito molhada e a sensação (e visão) dele dentro dela causou um longo gemido coletivo, matando um pouco todos os presentes.

Esse era o motivo de estarem usando o carro de Ruby, grande e espaçoso. Não havia como caberem todos eles no Kwid de Karla, ficaria apertado demais. Ruby voltou também para o carro, já se tocando de novo enquanto admirava a cena, maravilhada. Daniel voltou a dirigir, mas parecia disposto a piorar a situação. Escolheu um caminho esquisito, afundando o carro em buracos na estrada, passando em alta velocidade sobre quebra-molas e fazendo curvas fechadas. Karla já estava quicando com força sobre o colo de Bê, suspirando e gemendo, e os sacolejos do carro intensificaram cada movimento. Dom não desgrudou o olhar dos dois, apaixonado e tonto, e Bê segurava Karla como um troféu, como se ela fosse o presente deles e não o contrário.

O tempo que demoraram para chegar ao motel não fazia sentido lógico. Nenhuma rota, da mais curta a mais longa, demoraria aquele tanto ou passaria por tantas ruas problemáticas. Daniel planeja tudo nos mínimos detalhes, calculando cada coisa e sem deixar nada de fora. Um verdadeiro chef, colhendo os frutos de cada escolha bem feita para o menu da noite.

Karla não conseguiu perceber exatamente quando eles chegaram ao motel, porque o carro não parou em nenhum momento e Daniel não precisou conversar com nenhum atendente nem pagar nada. Aquilo tudo estava combinado há um tempo, era óbvio, e todos os agradecimentos do mundo não seriam suficientes para o nível de organização que ele preparara para aquela noite.

Só quando pararam com o carro em uma garagem fechada foi que ela entendeu que poderiam descer. Ruby ainda segurava sua coleira e Bê ainda se movimentava junto dela. Quando Karla se levantou, sentiu uma sensação estranha de vazio por um segundo, mas olhou para baixo antes de sair e admirou os líquidos escorrendo pelas pernas de Bê, o pau ainda mais duro e melado. Todos saíram do carro, uns mais desajeitados que outros, e Karla precisou se apoiar entre Ruby e Bê para conseguir caminhar até o quarto. O caminho era curto e a garagem fechada dava a privacidade necessária para que ela caminhasse nua e melada, sentindo apenas um pouco de vento saindo pela porta do lugar.

Se já não estivesse completamente desestabilizada, a visão do quarto teria causado mais impacto do que causou. Mesmo assim, ainda foi muito. A cama era imensa, a banheira comportava umas cinco pessoas facilmente, um pole dance estava em um dos cantos, o chuveiro era grande e espaçoso, três baldes com champanhe os aguardavam em uma mesa na entrada. Tudo tinha sido especialmente preparado para eles, todos os seis, e Karla fez de tudo para não pensar no valor exorbitante que aquilo provavelmente custara. Daniel era maluco, sim, mas Karla o amava desse jeitinho, cheio de declarações de amor imensas e intensas.

Sem hesitar, Daniel caminhou até uma cadeira perto da entrada e se sentou, sem indicar que iria sair dali tão cedo. Virou-se na direção da cama, apenas, e aguardou. Bê, o mais forte de todos eles, pegou Karla no colo e a levou até o centro da cama. Ela observou de baixo, deitada, enquanto todos se despiram ao seu redor, peça a peça, revelando peitos grandes e pequenos, paus duros e levantados, bucetas molhadas e escorrendo. A visão era maravilhosa.

Dom foi o primeiro a se aproximar, os cabelos caindo ao redor dos ombros, os mamilos rijos e o sorriso atravessado.

— Vim cobrar minha dívida.

Ele falou alto, para todos ouvirem, e logo em seguida sentou sobre a cara dela, sufocando-a com a própria buceta. Karla abriu a boca, feliz, e sugou o clitóris grande e inchado de Dom. As mãos ainda estavam presas, mas ela fez o que podia para segurar a cintura dele. Dom fez uma expressão surpresa, como se só agora se lembrasse das algemas.

— Gus, tem uma chave no meu bolso de trás. Solte-a. Ela vai precisar das mãos livres.

Karla continuou sugando, lambendo e sentindo o gosto de Dom em sua boca, maravilhada. Ele era doce e estava muito excitado, rebolando sobre o seu rosto com vontade. Gus se aproximou, soltando as mãos de Karla com agilidade, e sentou ao lado deles, se tocando enquanto observava os movimentos de Dom. Bê sentou do outro lado, inclinado sobre o corpo de Karla e tirou o prendedor do mamilo esquerdo. Passou a língua sobre o local, observando a pele levemente avermelhada, e sentiu os calafrios se espalhando pelo corpo de Karla.

Alguém — Karla não conseguia ver, mas imaginava que era Ruby — parou entre suas pernas, a respiração quente bem perto do seu clitóris causando arrepios. Passou a língua e começou a sugar, em um espelho quase idêntico dos movimentos que Karla fazia em Dom, devorando-a como ela o devorava.

Gus já estava a ponto de gozar depois de ser tocado por tanto tempo dentro do carro, e se derramou sobre a barriga de Karla. O líquido quente era delicioso, derretendo consigo as últimas amarras de Karla. Ela gozou forte, os gemidos sufocados pelo clitóris de Dom dentro de sua boca, seus líquidos se derramando na boca de Ruby, Bê causando mais e mais sensações absurdas enquanto sugava um de seus mamilos e brincava com o outro, aproveitando e lambendo também parte do gozo de Gus e se aproveitando do prendedor que ainda estava apertado no lugar. Ela gozou, mas eles não pararam.

Dom continuou esfregando a buceta na língua dela até gozar, seu gosto quente e doce se espalhando pela boca dela. Karla sugou cada gota, aproveitando as reações gostosas e descontroladas dele. Ruby se aproximou e encaixou o pau dentro de Karla de uma vez, se movendo sobre ela com muita vontade. Seus peitos balançavam, grandes e convidativos. Bê sentou ao lado da cabeça de Karla, que ainda não sabia se observava a cara pós-orgasmo deliciosa de Dom, o desejo luxuoso impregnado no olhar de Ruby ou pau de Gus ao seu lado, um convite imediato.

Eles não esperaram que ela se decidisse e se ajoelharam bem perto dela, de novo encobrindo a visão de Ruby. A mulher não se importou nem um pouco e continuou investindo contra Karla, sentindo mais um orgasmo vindo para ambas. Gus e Bê voltaram a se masturbar, com Bê mais duro e ansioso e Gus já endurecendo novamente. Karla se inclinou um pouco e Gus enfiou o pau em sua boca. Ela chupou o que conseguiu dessa posição, virando o rosto um pouco de lado e agarrando-o com as mãos. Depois de um tempo, se virou e colocou o pau de Bê na boca, alternando entre os dois.

Os gemidos ecoavam pelas paredes, baixos, altos, roucos, graves e agudos, todos misturados, uma sinfonia erótica e sensual. Vez ou outra Karla tinha um vislumbre do namorado, ainda sentado ao longe, os olhos brilhando de desejo e paixão, o sorriso tonto que não saia do rosto. Sorte grande. Uma sorte muito grande. Ruby gozou dentro dela e ao mesmo tempo que ela, explodindo enquanto ela explodia, incentivando-a a colocar mais do pau de Bê na boca, desejando que ele também se derramasse dentro dela, e ele o fez gemendo mais alto e forte.

Eles não pararam. Quando um gozava, outro entrava no caminho, adorando-a, desejando-a, provocando e provocando até que ela tivesse certeza de que não aguentava mais e então provando que ela aguentava mais, sim. Depois de horas ela estava coberta de porra e gozo, melada dos pés até os cabelos, por dentro e por fora, escorrendo pelas pernas, no canto da boca e no queixo, o corpo inteiramente fraco. E, acima de tudo isso, grata. Bizarramente grata por aquela noite, pela dedicação de todos eles com o prazer dela, de novo e de novo, esticando o tesão de todos em prol de levá-la ao êxtase quantas vezes fossem necessárias para que a noite fosse perfeita. Todos pareciam exaustos, mas ela estava, ao mesmo tempo, acabada e renovada. Destruída e reconstruída.

Em algum momento da madrugada, os cinco jogados na cama, Daniel se aproximou. Tirou as roupas e se ajoelhou ao pé da cama, observando-os. Karla estava sonolenta e cansada, reparando em como estavam um pouco apertados, mesmo a cama sendo grande. Apesar disso, seu coração estava inundado de afeto, sentindo as mãos de todos eles enroladas ao redor de si, lábios encostados em cantos de pele, um quadril encaixado no seu. Amor e afeto.

— Bê, consegue me ajudar a colocá-la na banheira? Vou cuidar dela um pouquinho.

O sorriso de Karla foi fraco, quase imperceptível. Claro que eles não a deixariam dormir assim, puída e exausta. Claro que Daniel ia cuidar do aftercare. Bê passou os braços ao redor do corpo dela, carregando-a com facilidade até a beira da hidromassagem e afundou o corpo dos dois na água com calma. Karla suspirou baixinho, muito feliz pela sensação da água contra a pele cansada e quente. Daniel se sentou em um dos bancos e abriu as pernas para Bê, que encaixou Karla junto dele. Bê se sentou do outro lado da banheira, em outro banco, e puxou os pés de Karla no seu colo, massageando as pontas.

Ela estava transbordando. Sabia que queriam cuidar dela, depositando ainda mais amor em cada toque, em cada gesto. Karla precisava mesmo descansar, relaxar o corpo e a mente. Estaria pronta pra fazer tudo de novo no dia seguinte.

Se quiser me falar o que achou, como sempre minha DM está aberta e o curiouscat também, para mensagens anônimas.

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É isso! Um xêro e um queijo,

Kodinha

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