#48 - Pede pra gozar - Só uma rapidinha

fala o que você quer em voz alta :)

boa noite querides, tudo bom?

Hoje é um dia de muitas coisas boas aqui no Só uma rapidinha. Além desse texto finalmente chegando pra vocês, tenho também a novidade de um projeto muito foda que vai acontecer aqui em outubro, novembro e começo de dezembro.

Em outubro, muitos ilustradores fazem o desafio do #inktober e desenham uma coisa por dia, seguindo um prompt pré-determinado. No mundinho NSFW, muitos fazem o kinktober, desenhando cada dia um kink diferente. Eu queria muito aplicar essa ideia aqui, mas sou um só e era complicado me colocar para escrever um texto inteiro por dia, em especial com outros prazos e projetos tomando também do meu tempo.

Pra tornar possível, decidi convidar nove amigues escritores super talentoses pra compor um time de peso e garantir dez histórias quentes para vocês!

A Kinktona é a maratona kink do Só uma rapidinha e vocês receberão textos novos toda quarta-feira do dia 02 de outubro ao dia 04 de dezembro!

Amanhã começa a divulgação de quem serão as pessoas autoras de cada história e se eu fosse você ficava ligade meu instagram e no meu bksy para não perder nenhuma informação.

Estou planejando esse projeto há meses e tô muito feliz de finalmente poder contar informações e detalhes pra vocês. Foi algo sonhado com muita gente, construído por muita gente, e o que vocês receberão é fruto desse trabalho. De um monte de pessoas queer que querem ver a arte erótica LGBTQIA+ ganhar mais espaço e alcançar novas pessoas.

E pra coroar esse dia bom e essa ótima notícia, temos, é claro, uma rapidinha! Espero que vocês gostem, se divirtam e se preparem pro que vem por aí 🙂 

Se quiser contribuir com o meu trabalho, considere apoiar o meu catarse clicando aqui. Apoiando a partir de 5 reais você garante recompensas como: receber as rapidinhas em adiantado, newsletter de fofocas, trechos exclusivos e mais. E se você leu e gostou dessa rapidinha, considere falar dela por aí! Um RT num tweet, um comentário, um like já levam a palavra mais longe e fazem esse autor que vos fala MUITO feliz e radiante!

Pede pra gozar

tags: sexo por telefone, mas também presencial; dois dommes e um sub; negação de orgasmo; sub implorando pra gozar

Nico abriu e fechou a mão direita cinco vezes. Seis. Sete. Oito. Nove. Dez. O coração batia forte no peito, seu olhar mirando o celular, mas sem ver de verdade. Tudo que sabia era que uma notificação havia aparecido, uma notificação dela. Suspeitava do conteúdo e por isso mesmo não conseguia se acalmar. A respiração estava forte e incerta, sua garganta parecendo subitamente seca. Engoliu saliva, tentando buscar forças para falar.

— Acho que ela chegou — Nico murmurou com a voz fraca.

Gabriel acenou, concordando, mas não tirou os olhos do computador. Nico buscou coragem dentro de si para olhar de novo para a tela do celular e riu porque a mensagem era apenas oi. Duas letrinhas inocentes, a foto de Melissa sorrindo ao lado delas, e só isso foi o suficiente para fazê-lo tremer. Sentia a ansiedade queimando no estômago, mas de um jeito muito bom.

— É — Nico tentou falar, mas acabou tossindo. — É, ela chegou mesmo.

Gabriel apenas acenou mais uma vez, parecendo concentrado e preocupado demais com o trabalho, ainda que já fosse tarde da noite.

Nico desbloqueou o celular e abriu a conversa. Fechou e abriu a mão direita de novo, tentando controlar sua respiração e os dedos levemente trêmulos.

Nico: oi :)

Melissa ficou online rápido e começou a digitar uma mensagem. Nico quis olhar pra longe, quis fechar os olhos, quis largar o celular. Abriu e fechou a mão. Duas. Três vezes.

Melissa: Tudo bem? Posso te ligar?

Então era assim que fariam. Nico se perguntara algumas vezes nas últimas horas se fariam algo, pra começo de conversa, e como seria se fizessem. Não entraram em detalhes, só combinaram o horário aproximado, e tanta coisa tinha acontecido. O banho tinha ajudado, ao menos, e Nico sentia o corpo menos grudento e cansado agora. Foco. Abriu e fechou a mão.

— Eu… vou pro quarto. Tudo bem? — Nico murmurou.

— Tudo bem — Gabriel respondeu.

Nico olhou de novo pro celular, sentindo-o pesado nos dedos, e se levantou. Deu um beijo na bochecha de Gabriel.

— Hm…. Você tá convidado, se quiser. — Nico estava tão, tão ansioso. A tensão inundava seu corpo, ciente de que estava naquele momento logo antes de algo bom acontecer, algo insano. — Mas não precisa, se não quiser.

Gabriel acenou de novo e esfregou o rosto contra o de Nico, um carinho gostoso. Nico sabia que o namorado estava preocupado e sobrecarregado, então não insistiu. Se juntaria a eles se conseguisse entrar no clima e se o trabalho deixasse, aparentemente.

Nico foi para o corredor, andando na direção do quarto, sentindo as pernas inquietas. Desbloqueou o celular mais uma vez.

Nico: … pode

Assim que entrou no quarto, por costume, Nico acendeu a luz. E então percebeu que se deitaria na cama debaixo daquela luz clara e faria loucuras nos próximos minutos, então a apagou de novo. Se sentiu um pouco melhor. O celular vibrou entre os seus dedos. O símbolo de ligação, a foto de Melissa, seu nome embaixo. Nico estava irritado porque estava mesmo tremendo e não haviam feito nada ainda. Nada.

Deitou na cama antes de atender e respirou fundo, ciente, em algum lugar dentro de si, que seria mudado de alguma forma pelo que aconteceria nos próximos minutos. Finalmente atendeu.

— Oi — Nico falou baixinho.

— Oi — Melissa respondeu. Nico sorriu sozinho, no escuro, olhando pro teto, pensando em como a voz dela era bonita. — Tá me ouvindo bem?

— Tô sim.

Nico ajeitou melhor o celular no ouvido e aumentou um pouco o volume. Não queria perder nada da voz dela.

— Tomei banho, estou usando só uma camisa.

Ele fechou os olhos, tentando imaginar a cena. Era tão ruim imaginando, mas ainda assim gostava da sensação de saber que ela estava seminua por sua causa.

— Hm…. 

— O que você tá vestindo? — Melissa perguntou.

Olhou para baixo, para o próprio corpo, e segurou uma risada.

— Que foi?

— Tô tentando decidir se isso é uma calcinha ou uma cueca. — Nico riu e Melissa riu junto. — É alguma coisa, com certeza. E uma camisa também.

— Roupa demais pro meu gosto. — A voz de Melissa era tão sensual que fazia Nico querer morder alguma coisa. — Tira uma das duas peças e estaremos iguais.

Nico fechou os olhos. Queria tantas coisas. Tantas coisas.

— Tem preferência?

— Hmmm. Você escolhe.

Nico quis rir. Essa provavelmente seria a primeira e única decisão que tomaria por si a noite inteira. Era quase piada.

— Vou tirar a calcinha.

— Tire.

Desceu a calcinha meio desajeitado, segurando o celular perto do ouvido com uma das mãos e usando a outra para tirar a peça. Jogou-a ao lado da cama, sem nem olhar para onde estava indo.

— Achei que ia usar o app, estava com o vibrador encaixado — Nico murmurou, tirando o vibrador de calcinha do meio de suas pernas. Deixou-o ao lado da cama, na mesa de cabeceira.

— Tenho outros planos pra você.

Claro que tinha. Nico se deitou de novo, mais uma vez de olhos fechados. Apoiou a cabeça no travesseiro e se deitou de lado, prensando o celular entre o ouvido e o travesseiro. Abriu e fechou a mão direita. Duas. Três. Quatro vezes.

— Quais? — De novo sentia a garganta seca e a voz fraca. Que patético. 

— Você foi tão bonzinho ontem e hoje. Fez tudo que tinha pra fazer. Tudo que conseguiu fazer. — A voz. Tinha alguma coisa na voz de Melissa que fazia Nico estremecer. — Pensei em te recompensar e te contar sobre o dia que você me fez gozar no trabalho. Como foi pra mim.

Nico suspirou. Talvez tenha grunhido. Na sua cabeça, estava patético e derretido contra a cama. Estava feliz de ter apagado a luz, não ia aguentar se olhar naquele estado.

— Me conta.

Fechou os olhos e se apertou em uma bola pequena de lado na cama. Não sabia contra o que estava tentando lutar, já que não queria resistir a nada.

— Eu abri minha calça e me toquei no banheiro, escutando sua voz gemendo no meu ouvido. Sua voz é um tesão, sabia?

— Hmmm. Não…

— Mas é. Você geme muito gostoso. Eu estava tão molhada e melada por sua causa. Ouvindo vocês dois, ouvindo você.

Nico abriu os olhos de novo, tentando entender os seus sentidos. Os últimos resquícios de luz do sol entravam pela varanda do quarto. Mordeu o lábio. Era difícil ter certeza do que deveria falar, mas decidiu não pensar tanto.

— Queria ter te ouvido gemer. — Ele tentou manter a voz firme, mas não tinha certeza de que estava conseguindo.

— Eu queria falar com você. Queria te mandar se tocar, queria falar coisas, mas… tinha gente passando do lado de fora daquele banheiro.

Nico segurou uma risada. Melissa era maluca, mas ele gostava disso. Gostava que ela fosse completamente insana, era um pouco como ele se sentia também. Gabriel apareceu na porta e deitou ao seu lado na cama. O coração de Nico acelerou ainda mais, ansioso com as possibilidades da noite.

— E eu tava tão perto, tão molhada, mas também era tão difícil… Não é como eu gosto de gozar, só com os dedos. Aí você gozou uma vez e eu só conseguia pensar não para, não para, continua, eu quero também.

Nico se lembrava perfeitamente da voz dela baixinha, urgente, murmurando não para, não para na ligação enquanto ele se esfregava no vibrador e gemia descontrolado e tremia na cama. Como poucas coisas, a sensação estava vívida em sua memória e logo se espalhou pelo seu corpo, esquentando suas pernas e descompassando seu coração.

— Mel… posso te colocar no viva-voz? — Nico perguntou. — Temos companhia.

Mel hesitou do outro lado, parecendo pensar. Gabriel balançou as mãos e se levantou, saindo do quarto.

— Você sabe que não precisa, se não quiser — Nico falou pro celular. — E você, volta aqui, tá indo aonde? — Apontou pra Gabriel.

Gabriel saiu pela porta sem se explicar e Nico voltou a se virar de lado na cama, apoiado no celular.

— Depois, tudo bem? — Melissa respondeu.

— Tudo bem.

A ansiedade parecia queimar dentro de Nico. Tantas, tantas possibilidades. Abriu e fechou a mão direita três, quatro vezes. Não sabia o que falar, não sabia o que fariam a seguir, não sabia o que Melissa esperava dele, mas, de alguma forma, apesar da ansiedade, estava tranquilo. Sabia que dariam um jeito e que Melissa não julgaria nada que decidisse não fazer.

— Onde eu tava? — Melissa perguntou.

— Quase gozando — Nico brincou, segurando uma risada.

— Hmm… É. E você estava gemendo tão gostoso, tão gostoso. Queria que gozasse de novo e queria gozar com você, mas não sabia se ia conseguir. — Ela falava parecendo tão calma, sua voz tecendo caminhos dentro da mente de Nico. Era obsceno e gostoso.

— Eu não sabia que você estava se masturbando também — Nico comentou.

— Você perguntou, né?

— Sim, até perguntar eu não tinha certeza. Fiquei maluco quando você disse que sim.

Nico esfregou a palma aberta no lençol. Queria se fundir com o celular e se praguejou por não fazer ideia de onde estavam seus fones de ouvido.

— Não sabia se ia conseguir, mas gozei, né? Com você gemendo daquele jeito, gozando de novo pra mim, tão obediente… Eu precisava gozar ou ia enlouquecer, também.

Melissa continuou narrando a cena e Nico se sentia tão bizarramente sortudo. Não acreditava que aquilo estava acontecendo mesmo, que estavam mesmo falando sacanagem em uma ligação depois de falar tanta sacanagem por mensagem.

— Ah, porra, claro que tô molhada de novo só de te contar isso.

Nico respirou fundo, sentindo o próprio corpo quente e ciente de que também estava melado e molhado.

— Gosto assim — ele murmurou.

— Gabriel tá aí com você? — Melissa perguntou, o tom de voz diferente, mais sério, mais forte.

— Não? Não sei. — Nico afastou o celular da boca. — Meu bem? Vem cá…

Gabriel voltou, mexendo no celular, ainda parecendo levemente distraído, mas se deitou ao lado de Nico na cama.

Não precisa, ele mexeu a boca sem emitir nenhum som. Nico entendeu e não pressionaria Melissa de novo. Só deveriam fazer o que fosse confortável pra todo mundo, nada além disso.

— Ele tá aqui na cama comigo — Nico respondeu depois de alguns segundos.

— Hm… Tá bom. Pega um vibrador e um dildo que você goste e volta pra cama.

Nico levantou meio desengonçado e tropeçou para fora da cama, se apoiando na parede. Estava pensando o que configuraria um bom vibrador para a escolha, porque não tinha nenhum brinquedo que não fosse primariamente pensado para ser usado em penetração. Escolheu um dildo médio e um vibrador que também usava para penetração, mas que funcionaria para outros estímulos também. Estava muito feliz de terem carregado tudo no dia anterior, porque agora tudo estava à disposição para ser usado. Por segurança, pegou também o vidro de lubrificante.

— Tá, peguei. — Ele voltou pra cama já arrepiado.

Melissa fez uma pausa e Nico se sentou no centro da cama, respirando fundo, sentindo o coração bater em partes do corpo que não deviam tremer daquela forma. Tudo naquela configuração era novo para os três, mas estava sendo tão, tão bom. Ainda tinha dificuldade de entender como tinham chegado naquele ponto, como algo que era pra ser uma brincadeira (não muito) inocente havia se transformado num sexting tão gostoso. E dava pra chamar isso de sexting? Essa chamada de áudio entre os três, Nico e Gabriel juntos de um lado, Melissa na casa dela do outro. Separados por 400 km e muitas horas, mas, naquele momento, ligados por um tesão que nada apagava e nada fazia passar.

— Gabriel vai te assistir, como eu pedi? — Melissa voltou a falar, tirando Nico de dentro de sua cabeça.

— Você vai me assistir? — Nico repetiu a pergunta para Gabriel.

Nico e Gabriel se encararam, olhos arregalados, uma tensão palpável entre os dois. Desejo queimando embaixo da pele.

— Eu posso. — A voz de Gabriel saiu baixa e arranhada. Ele tossiu e limpou a garganta.

Ainda assim, Melissa ouviu.

— Fala pra ele sentar de frente pra cama — ela ordenou.

— Ela falou pra você sentar de frente pra cama — Nico repetiu. E então percebeu: — Meio que não tem…

— Vou pegar a cadeira do escritório.

Ah. Fazia sentido. Nico esperou, ainda sentado, enquanto Gabriel foi até o escritório buscar uma cadeira.

— Senta com as costas na cabeceira da cama, Nico — Melissa voltou a falar. — E abre as pernas pra ele te ver.

Assim que Nico abriu as pernas, Gabriel voltou para o quarto e se sentou na cadeira em frente à cama. O sol tinha terminado de se pôr e agora o quarto estava iluminado somente pelas luzes dos postes e dos prédios vizinhos. Na penumbra, Nico estremeceu diante do namorado. Gostava tanto de se exibir, gostava tanto de receber ordens, gostava tanto, tanto daquela dinâmica que chegava a doer.

— Pode colocar no viva-voz agora — Melissa falou.

Nico tirou o celular do ouvido e puxou um travesseiro para o centro da cama, colocando o celular em cima dele. Deixou a ligação no viva-voz e voltou para a posição que Melissa tinha indicado.

— Gabriel? Cê tá me ouvindo? — A voz de Melissa inundou o quarto.

— Tô sim.

— Ótimo. Nico, abriu as pernas pra ele?

— Uhum.

O olhar de Gabriel estava fixo em Nico, sem desviar, fazendo sua pele arrepiar e seu interior estremecer. Saber que Melissa estava ouvindo — e comandando — só piorava a situação, provocativa e infernal como ela era.

— Você consegue ver como ele tá molhado, Gabriel? — Melissa perguntou.

— Ah, consigo. Melado. Brilhando. — A voz de Gabriel estava mais grave, arrastada, trêmula, explodindo coisas dentro de Nico. Ele queria se abrir mais, queria se mostrar mais, queria entrar no celular e aparecer na cama ao lado de Melissa.

Mal tinham começado.

— Nico?

— Hm.

— Esfrega os dedos no seu clitóris e na sua entrada, deixa eles bem melados e passa nos seus mamilos pro Gabriel lamber. Pode fazer isso pra mim, Gabriel?

Porra. Porra. Porra.

Nico desceu a mão, tremendo ao sentir como estava molhado, desesperado com o que ia fazer antes mesmo de fazer. Nunca havia feito aquilo — nada daquilo, na verdade, não daquela forma —, mas a mera ideia de Gabriel lamber seus mamilos melados estava colocando sua cabeça em parafuso. Apertou a mão esquerda contra o colchão, esfregando a ponta dos dedos no lençol, buscando algum resquício de sanidade, sem querer se render completamente, ainda não.

Fez como Melissa mandou, claro.

Se esfregou contra os dedos até sentir a ponta molhada e subiu até o mamilo esquerdo, passeando os dedos por ali. Gabriel subiu de quatro na cama, apoiando as mãos e os joelhos no colchão, e parou entre as pernas de Nico. Tinha esse brilho maluco no olhar, o mesmo que Nico imaginava que estava no seu agora, e, deus, se perguntava se conseguiria vê-lo no de Melissa também. Três malucos tremendo de tanto desejo e tesão.

Gabriel abriu a boca e passou a língua e os dentes, e lambeu e sugou e chupou o mamilo esquerdo de Nico, que quis morrer. Era tão, tão cedo para já querer morrer. Mais por instinto do que por qualquer outra coisa, Nico levou a mão livre até os cabelos de Gabriel e segurou com força, esfregando o rosto dele contra o seu peito, querendo mais contato, mais, mais.

— De novo, no outro mamilo.

Nico mordeu o lábio, mas logo soltou, se esforçando para não conter os gemidos. Desceu de novo a mão direita entre as pernas, afastando um pouco o corpo, e depois subiu de novo, esfregando o mamilo direito sob o olhar sedento de Gabriel. O namorado logo seguiu o caminho dos seus dedos, lambendo e sugando e mordendo agora o mamilo direito, ainda segurado e incentivado pela mão firme de Nico em seu cabelo.

Nico quis perguntar se Melissa conseguia ouvir o som que Gabriel fazia enquanto lambia, se conseguia ouvir seus gemidos, se conseguia imaginar a cena que estava criando, o desespero que estava causando. Se conseguia sentir a agonia que ele sentia, se também estremecia sob um toque fantasma que não estava ali.

— De novo, no outro.

Atormentado, Nico molhou de novo os dedos entre as pernas e levou ao mamilo esquerdo, e Gabriel nem hesitou em voltar a lamber. Não fazia ideia de que aquilo poderia ser tão bom, tão obsceno, tão gostoso. Melissa estava tão quieta, tão calada, e Nico queria saber tudo, tudo, tudo que se passava na cabeça dela. Tinha sede e tinha fome e tinha urgência.

— De novo.

Mais uma vez ele fez o caminho completo e mais uma vez Gabriel o lambeu. Nico sentia a pele queimando onde os dois se encostavam, sentia o ventre pulsar, a agonia dentro de si crescer. Desespero.

— Tá bom. Pode voltar pra cadeira, Gabriel.

Nico se deixou desmontar contra a cabeceira da cama, desnorteado por um segundo. Não ficou muito tempo assim, porque Melissa continuou:

— Pega o seu vibrador e esfrega no seu clitóris.

Não hesitou em obedecer. Gostava tanto de obedecer Melissa, gostava da sensação que causava com isso também — em si, em Gabriel, na própria Melissa. Gostava daquele fio que os ligava, daquela sensação quente de obediência, tão próxima da entrega, mas também tão perto da insubordinação.

Ligou o vibrador e esfregou no clitóris. Nem tentou esconder os gemidos dessa vez. Era gostoso, era delicioso, e eles sabiam como Nico gostava de ser tocado no clitóris. Como ele gostava de se sentir inchado e melado e pronto.

— De quatro, Nico. Empina essa bunda pra ele.

Merda, merda, merda. Nico não pôde deixar de imaginar como seria a sensação de ter mais do que a voz de Melissa ali. Como seria se ela estivesse de fato no quarto, ainda que não o tocasse. Como seria estar sob seu olhar analítico, se ela devoraria cada curva, cada pedaço, cada gota de suor e tesão e gozo, obsessiva com os seus detalhes e suas vontades e seus desejos.

Nico foi para a posição que ela mandou e desligou o vibrador, aguardando a próxima ordem.

— Gostou da vista, Gabriel?

— Uhum. Uma delícia.

— Acha que ele está pronto pro dildo?

Nico pensou em cinquenta palavrões, mas não verbalizou nenhum. Fechou os olhos, apertou de novo o lençol, e quando tombou a cabeça para o lado viu a sombra de Gabriel se formando sobre si, o colchão se movendo com o peso dele. 

— Ah, está sim. Todo melado…

Nico viu quando ele pegou o dildo ao seu lado e pensou, por um segundo, que talvez devesse avisá-lo para procurar o pote de lubrificante que parecia ter se perdido na penumbra. Não teve tempo. Gabriel enfiou o dildo de uma vez e ele entrou tão, tão fácil que os gemidos de Nico foram parcialmente de surpresa e espanto. Não que aquilo nunca tivesse acontecido, só talvez raramente tão rápido e com tão pouco.

— Continua metendo e descreve pra mim como ele tá — Melissa ordenou.

Gabriel soltou um suspiro alto e quente atrás de Nico.

— Molhado, inchado, escorrendo… — Gabriel falou com a voz tão arrastada e tão cheia de desejo que Nico precisou morder o lábio para não choramingar. —  Já melou o dildo.

Porra.

— Porra. — Melissa soou tão atormentada quanto eles e Nico abriu um sorriso.

Gostava tanto disso, de saber que conseguia enlouquecer Melissa tanto quanto ela o enlouquecia. Gostava da certeza de que ela também estava perturbada e desesperada de tesão e surtando.

— Ele parou de se masturbar? — Melissa voltou a falar.

Nico estremeceu inteiro, ciente de que estava desobedecendo uma ordem direta, ainda que não de propósito.

— Acho que parou — foi Gabriel que respondeu, já que Nico não se sentia capaz de formular uma frase naquele momento.

— Eu não mandei.

Nico choramingou, frustrado consigo mesmo, desesperado com os estímulos do dildo entrando e saindo de si. Ligou de novo o vibrador e levou até o clitóris, gemendo mais, tremendo mais.

— Bom garoto. — Melissa parecia sorrir com a voz.

Era estranho não ver absolutamente nada, não fazer ideia das expressões que Melissa fazia, de como reagia a cada coisa que acontecia, mas, ao mesmo tempo, ela era tão vocal e sincera que Nico sentia todas as coisas. Arrepiado, estremecido, apavorado e delirando de desejo. Queria devorar Melissa inteira, sua mente, seus dedos, sua boca, sua buceta melada e suas coxas e seus seios e tudo, tudo, tudo.

— Como é a bunda dele? — Melissa perguntou.

Nico não conseguia deixar de reparar na firmeza da voz dela, como tudo saía tão limpo, tão perfeito, como se ela tivesse ensaiado tudo aquilo, como se só estivesse tomando para si o que era seu por direito — ela meio que estava.

— Ah, é linda. Grande, redonda, dá vontade de bater.

— Você bateria nele pra mim? Duas vezes?

A ansiedade cresceu tão forte em Nico que ele precisou esfregar o rosto inteiro contra o colchão e nem isso foi suficiente para parar o trem desgovernado de desespero que o atropelou. Ansiava por esse momento há tempos, fantasiava com esse momento há tempos. Não com apanhar — isso já fazia, disso já gostava —, mas com a reação de Melissa ao vê-lo (ouvi-lo?) apanhar. Esperou por aquele tapa como se ele fosse reordenar tudo que algum dia já esteve errado em sua vida, como se tirar qualquer reação que fosse de Melissa fosse reescrever suas sinapses e o colocar em combustão.

Gabriel deu o primeiro tapa e Nico gemeu tão alto, tão carente, tão desesperado, por tantos motivos diferentes — a dor era gostosa, a dor era terrível, queimava na pele, ele queria mais, ele precisava de mais, e Melissa…

— Ah, porra… — A voz de Melissa parecia quebrada, como se ela tivesse finalmente desmontado do outro lado da ligação, como se finalmente tivesse sido atingida, finalmente.

Nico quis rir de forma maníaca, endemoniado, o próprio capeta, quis urrar, quis mostrar os dentes, mas não conseguiu sequer formular qualquer um desses pensamentos porque Gabriel desceu a mão novamente e bateu de novo e de novo, e tudo que Nico conseguia verbalizar era gemido atrás de gemido, arfando por ar, desesperado por mais. É bom que ela fique maluca mesmo, é bom, porque, porra, como isso é bom, como é gostoso, porra, porra.

— Já tá avermelhado, Melissa.

— Ele me disse que não ficava vermelho…

Nico apenas resmungou, querendo argumentar, mas desnorteado demais depois dos tapas para formular um pensamento coerente.

— Vira de novo, Nico. Deita e apoia os pés nos ombros do Gabriel, pernas bem abertas — Melissa voltou a ordenar e Nico, obviamente, obedeceu.

Gostava dessa posição também. Era óbvio como Melissa o conhecia àquela altura, conhecia o que o excitava, sabia como apertar os botões certos dentro dele. Mandá-lo abrir as pernas tão perto do rosto do namorado era como entregar para o seu kink exibicionista uma bandeja inteira de desejos.

— Dá pra ver ele melhor assim?

— Dá. — Gabriel voltou a enfiar o dildo bem fundo em Nico e deu pra ouvir como estava melado e molhado e o som de cada metida ecovava pelo quarto.

O celular estava agora entre os peitos de Nico, bem perto da sua boca, com certeza ecoando seus gemidos nos fones de ouvido de Melissa. Nico gostava tanto disso que doía, gostava tanto disso e queria se abrir mais, gemer mais, queria entregar tudo, tudo para que Melissa sentisse cada coisinha que acontecia por causa dela.

Desesperado por mais, Nico desceu os dedos até o clitóris para se tocar, mas Gabriel deu um tapa em sua mão.

— Nada disso. Sem se tocar.

— O que foi? — Melissa perguntou.

— Ah… Ele não consegue gozar assim, só enfiando gostoso nele. Fica maluco, desesperado, mas não goza. Aí estava tentando se tocar.

— Você não pediu pra gozar, Nico.

Nico rosnou pro celular, irritado, e tampou o rosto com as duas mãos, ainda que Melissa não conseguisse ver o que ele fazia. Gabriel nem se importou e continuou metendo com força e fundo, parecendo dar risada do desespero do namorado.

— Nico me disse que vocês compraram um brinquedinho novo que deixou ele maluco… Ele tá com bateria? — Melissa questionou. Nico sentiu a malícia na voz dela.

— Acho que sim.

— Pega ele pra mim.

Nico observou o namorado saindo do quarto e indo até o banheiro buscar o brinquedo recém-lavado. Estava tão ansioso, tão atento, tão hiperconsciente de cada detalhe de seu corpo e do que estava acontecendo. Era estranho, porque nem estava sendo visto por ela, apenas ouvido, e, ainda assim, se sentia exposto e aberto. Não era ruim, só muito novo e intrigante.

Gabriel voltou com o brinquedo nas mãos e se sentou entre as pernas de Nico.

— Bom, esse brinquedo é diferente… Ele mexe a ponta pra frente e pra trás, a parte que penetra, e tem uma parte que suga o clitoris.

— Parece gostoso.

— Consigo enfiar só a parte interna nele e não a do clitóris. Assim ele não consegue gozar.

— Ai, que malvado. Gosto.

Nico observou a conversa se desenrolando, maravilhado, trêmulo, com o coração acelerado. Quando Gabriel enfiou o vibrador ligado dentro da buceta de Nico, entretanto, não teve pensamento que resistisse. Estava gemendo antes mesmo de sentir tudo do vibrador entrando, morrendo, precisando de mais, desesperado por gozar.

— Está com as pernas na posição que mandei, Nico?

Nico murmurou que sim, baixinho, descoordenado, curioso com o que ela queria dele agora.

— Dá pra bater nas coxas dele assim.

— Estava pensando nisso mesmo. Dois?

O tapa veio quase sem esperar Melissa terminar de falar. Nico quase mordeu os lábios, mas deixou os gemidos saírem, gostosos, sentindo a pele queimar. Mais um, e Nico rebolou contra o vibrador. Queria mais. Queria mais. Deu uma risada nervosa.

— Que foi? Está doendo? — Melissa soava muito provocativa e não muito preocupada.

— Não muito, na real. — Nico foi simples na resposta.

— Safado… querendo mais.

— Ele tá sempre querendo mais. — Gabriel estava com um sorriso malicioso.

Nico queria xingar os dois. Não que não estivesse gostando — porque, porra, como estava, estava delirante, aquilo era um sonho materializado —, mas porque queria muito, muito gozar pra eles, mas ainda sentia que era o único completamente desesperado entre os três.

— Por que eu sou o único aqui que parece descontrolado?

Melissa riu do outro lado da chamada e Gabriel deu mais um tapa na coxa de Nico.

— Porque você é um putinho exibido, Nico. Por isso. — Melissa pareceu tão satisfeita falando isso.

Nico perdeu o restinho de sua compostura ouvindo ela falando assim, elogiando assim. Esfregou o rosto com força, irritado com a falta de fricção em seu clitóris e desesperado pra gozar, querendo muito gozar.

— Me deixem gozar? Por favor… — Nico olhou pra Gabriel, esperando uma resposta, e também para o celular, mesmo que Melissa não pudesse vê-lo fazendo isso.

— Você pode gozar, se ele te deixar gozar — Melissa respondeu primeiro. — Mas eu queria que a gente gozasse todo mundo junto.

A mera menção da possibilidade de gozarem os três ao mesmo tempo fez Nico morrer um pouco. Queria isso com cada pedaço de si, faria qualquer coisa por isso, se comportaria o quanto precisasse, esperaria o quanto precisasse, seria um bom garoto quantas vezes precisas…

— Não — Gabriel interrompeu o fluxo de pensamentos de Nico.

Porra, caralho, que merda.

Nico quis protestar, mas só balançou a cabeça em negação. Com os olhos brilhando e molhando os lábios com a língua, Nico observou quando Gabriel se sentou, entregou o vibrador em sua mão, abaixou um pouco a calça e começou a se masturbar sentado entre as suas pernas. O pau dele estava duro, parecia melado, e Gabriel mordia o lábio inferior, contendo seus gemidos.

— Você… também tá se tocando, Melissa? — Nico perguntou, buscando a confirmação de que estavam mesmo tão malucos quanto ele, tão desesperados quanto ele, tão cheios de tesão quanto ele.

— Tô com a wand.

A risada que Nico deu foi maníaca. Não teve nem mesmo certeza de ter emitido algum som ou se apenas se sentiu vilanesco dentro de sua mente, um lobo desesperado que finalmente encontrou sua matilha, que finalmente se entregou ao caos e ao desespero e ao tesão junto de outras pessoas que pareciam entender perfeitamente como funcionava sua mente degenerada. Porra, como era bom.

— Já que você não pode gozar, Nico, encaixa a parte do clitóris do seu vibrador e conta até dez pra mim — Melissa ordenou.

Nico mordeu tão forte o lábio inferior que precisou fechar os olhos. Tortura. Era tortura.

Obedeceria, é claro.

Levou a mão direita até a parte externa do vibrador e encaixou o sugador em seu clitóris. Imediatamente quis morrer, tamanho o desespero. Porra, porra, porra, porra.

— Um… — A voz de Nico estava arrastada, desesperada, gemida. — Dois… Três… Quatro… — Deus, como era infernalmente bom. Infernalmente bom. — Cinco… Seis… Sete… — Tossiu, a garganta meio seca, seu peito uma confusão de desejo e angústia. — Oito… Nove… Dez…

Tirou o sugador do clitóris como se expulsase um demônio do próprio corpo.

— Hmmm, bom garoto — Melissa murmurou e Nico sentiu o coração acelerar. — Você sabe, você pode gozar se ele te deixar goz...

— Não — Gabriel nem deixou Melissa terminar.

Porra, porra, porra.

— Então, Nico, você espera.

Nico tremia na cama, tremia com Gabriel entre as suas pernas, o celular entre seus peitos, a voz de Melissa tão nítida em seus ouvidos. Queria tanto aquilo, queria tanto gozar, precisava gozar. E imaginava que Melissa, do outro lado, também se segurava. Não sabia bem se estava pensando isso baseado em alguma evidência ou só porque queria muito que fosse verdade. Queria muito que Melissa estivesse desesperada também.

— Faz de novo, Nico. Conta até dez pra mim.

Era insanidade. Aquilo era a definição exata de insanidade. Nico tinha certeza absoluta de que todos os dicionários estavam se readequando naquele instante e essa seria a nova explicação do que a palavra significa.

Ainda assim, obedeceu.

Encaixou de novo o sugador no clitóris e gemeu tão, tão sofrido.

— Um… Dois… Três… — Desespero, puro e simples. — Quatro, cinco, seis, sete. — Gabriel olhava pra Nico com um desejo que queimava, com uma urgência desesperada, como se Nico fosse a resposta de todos os seus problemas. — Oito, nove, dez…

A voz de Nico estava arrastada, trêmula, surtada. Nico não aguentava mais. Era impossível.

— Posso trocar de dildo? — Nico soltou a pergunta sem saber quem a responderia.

— Pode — foi Melissa que respondeu.

Gabriel continuava se masturbando, encarando cada mini movimento de Nico como se o comesse com os olhos, como se ele fosse uma obra-prima em exposição, como se fosse uma musa de um filme.

Nico trocou o vibrador por outro, o que estava jogado ao seu lado na cama e que tinha usado para estimular seu clitóris no começo da brincadeira. Dessa vez, entretanto, o enfiou de uma vez em sua buceta, sem se preparar, sem passar lubrificante, sem nada. Gemeu alto encaixando-o dentro de si e a cada movimento de vai e vem, metendo em uma posição muito específica de que gostava muito.

— O que mudou, Nico? — Melissa perguntou.

Ela não sabia, claro, porque não conseguia vê-lo.

— Tô com outro vibrador em outra posição, outro ângulo.

— Deve estar tão gostoso assim.

Estava. Estava gostoso pra caralho. Nico não aguentava mais. Não aguentava mais segurar seu orgasmo, não aguentava mais tentar resistir ao olhar de Gabriel que o devorava, não aguentava mais imaginar Melissa à beira do orgasmo do outro lado da ligação, não aguentava mais. Precisava muito, muito gozar, e precisava agora.

— Me deixem gozar. Por favor, por favor, me deixem gozar. — Nico choramingou, desesperado, olhando pra Gabriel, implorando.

Gabriel continou se tocando, mordendo o lábio, nitidamente suado e descoordenado e tremendo também.

— Gabriel, você vai deixar ele gozar? E me deixar gozar também?

— Sim. Sim. Sim. — Gabriel arfou cada palavra, seu peito subindo e descendo rápido.

Nico imediatamente levou a mão livre até o seu clitóris, esfregando, apertando, massageando. Estava tão desesperado, tão nervoso, tão angustiado de tesão que teve medo de nem conseguir gozar mais. Seu corpo inteiro parecia feito de desejo, cada pedacinho da sua pele queimava, seu clitóris pulsava sob os dedos, o vibrador entrando e saindo com a ajuda da outra mão só piorava a situação. Mesmo agoniado, Nico gemeu, gemeu alto, gostoso, porque queria muito gozar e precisava gozar e não acreditava ser possível sentir ainda mais tesão, até que Gabriel começou a gozar em suas pernas e sua buceta, melando, gemendo, entregue, e, ao mesmo tempo, Melissa começou a gemer no celular

Finalmente, finalmente, finalmente, era tudo que Nico conseguia pensar, tão, tão satisfeito, se sentindo o melhor dos subs, o exibicionista mais safado e perfeito da face da terra, por escutar seus dois dommes gemendo pra ele, por causa dele, gozando pra ele. Sons que ele queria ouvir há tanto tempo e agora se mesclavam em seus ouvidos.

Nico gozou gemendo muito alto, arfando, tão feliz e orgulhoso de si mesmo, tão satisfeito, tão emocionado com a insanidade daquele momento. Que porra gostosa, como aquilo era gostoso. Prolongou o orgasmo tanto quanto conseguiu, esfregando de leve seu clitóris e mexendo o vibrador devagar, mais gemidos baixinhos e descoordenados saindo de sua boca.

Gabriel se deitou na cama, suas pernas ainda estrelaçadas nas de Nico, e Nico também se permitiu cair para trás, soltando o vibrador e deixando as mãos soltas sobre as próprias coxas.

Tão, tão gostoso.

Do outro lado do telefone, Melissa soltou uma risada nervosa.

— Essa foi a ligação em grupo mais insana da minha vida.

Nico balançou a cabeça, nervoso também.

— Idem — respondeu.

— Idem — Gabriel repetiu.

Espero que tenha se divertido como eu me diverti escrevendo e a gente se vê muito em breve para falar mais da Kinktona 🙂 

Como sempre, se quiserem falar sobre, minha DM está aberta e o curiouscat também! Agora também estou com um canal no telegram onde mando notícias, fofocas e novidades aleatórias, em um ambiente mais informal!

É isso! Um xêro e um queijo,

Kodinha

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