#39 - Cozinha americana - Só uma rapidinha

esse daqui é pros com kink exibicionista

Bom dia subzinhers, dommes querides e toda comunidade kink!!

Vou parar de fingir que vou conseguir fazer um hiato do meu lugar favorito no mundo!!!! E só admitir que a continuação da freira vai vir no seu próprio tempo e enquanto isso vamos nos divertir com outras rapidinhas!

Dessa vez eu trouxe para vocês um casal exibicionista que tá querendo muito a pica do melhor amigo… mas não tá sabendo pedir. Veja o desenrolar dessa história e queime junto com os personagens 😄 (e não me mate quando notar que essa rapidinha… é rapidinha de verdade!)

Tô trabalhando muito num vem aí muito legal envolvendo Padre Matheus e Thiago e vou trazer fofocas exclusivas para vocês em breve hehehe agradeço cada um que tá por aqui, de verdade <3

ps: Dessa vez vou pedir aqui em cima! Se você leu e gostou dessa rapidinha, considere falar dela por aí! Um RT num tweet, um comentário, um like já levam a palavra mais longe e fazem esse autor que vos fala MUITO feliz e radiante!!

Cozinha americana

— Eu te desafio — murmurei no ouvido dela, a adrenalina e o atrevimento eletrizando meu corpo.

— Ele está cozinhando literalmente a uns dois metros de distância, o balcão não é tão discreto assim. Sou boa, mas não tanto, meu bem.

— É por isso que é um desafio, Clarice — insisti, mordendo o lóbulo da orelha dela, provocando reações deliciosas.

— É perigoso… — Ela quis discordar, mas sua voz já estava manhosa sob os meus toques.

— Espere ele voltar e me faça gozar sem ele perceber — repeti pausadamente, colocando desejo em cada uma das sílabas. — Eu te desafio.

Clarice mordeu os lábios, sabendo que não aceitar o desafio era perder a guerra, era levantar bandeira branca quando sua especialidade era ganhar. Ajeitei minha postura, chegando mais perto da banqueta dela, e abri levemente minhas pernas, projetando o quadril e deixando o acesso livre para o meu vestido curto. O vento que entrava da janela fez um carinho entre as minhas pernas. Eu estava sem calcinha, mas Clarice não sabia disso e descobriria muito em breve.

Pedro voltou do banheiro, a cabeça meio nas nuvens como sempre. Pegou algo na pia da cozinha e ligou novamente o fogão, voltando a mexer a carne que estava preparando para o jantar.

Enquanto ele estava de costas, encarei Clarice nos olhos, dando um ultimato. Desafio, eu disse, apenas mexendo a boca, sem sair nenhum som. Parecendo irritada, ela escorregou a mão pela minha coxa e subiu meu vestido. Percebeu antes de me tocar que eu estava sem calcinha e me deu um olhar bravo, cheio de julgamento.

Tomei mais um pouco da caipirinha na minha frente.

Quando ela estava prestes a me tocar, falei:

— Ah, Pedro, a Clarice queria te perguntar uma coisa.

Ela unhou a minha coxa direita, me fazendo morder os lábios para segurar um gemido.

— É… eu… — ela tentou, parecendo procurar algum assunto para uma pergunta.

— Achei que já tivéssemos passado da fase da vergonha, Clari — ele afirmou, sem se virar.

Cozinhar para Pedro era algo sagrado. Se a gente quisesse, poderia ficar em completo silêncio e ele já estaria entretido o suficiente, focado, centrado em cada movimento, cada passo de suas receitas. Apesar disso, ele sempre se esforçava para manter conversas e se recusava a deixar qualquer um pisar em sua cozinha.

— Não é isso. — Clarice me fuzilou com o olhar. — Queria te perguntar como está indo sua tese de dourado, mas não queria deixar o clima pesado… o Ju disse que você teve alguns problemas com a sua bolsa.

Esperta. Eu já tinha contado absolutamente tudo que havia para contar sobre esse assunto, mas Pedro não sabia disso.

— Ah, na verdade, se resolveu!

Ele parecia bem feliz com essa novidade, que nem eu sabia, e abriu um sorriso grande na nossa direção. Ao mesmo tempo, em um movimento que só poderia ter sido movido por vingança, Clarice esfregou os dedos sobre meu clitóris, sentindo-o molhado.

— Que ótimo! O que aconteceu, afinal? — Clarice manteve o tom de voz inocente ao perguntar, devolvendo o sorriso dele.

Me esforcei para não abaixar o olhar, mesmo com o medo de sermos pegos por Pedro. Talvez justamente desejando que fôssemos pegos por ele. No breve segundo antes dele voltar a visão para as panelas na sua frente, observei sua feição adorável, seus olhos que se fechavam quando ele sorria, o próprio sorriso feliz, as mãos firmes e grandes, os braços fortes. Não queria demonstrar nada, mas Clarice continuou mexendo o dedo e foi ficando mais difícil.

Como se soubesse que precisava quebrar o transe de silêncio, Pedro continuou:

— Eu não ia receber bolsa, mas alguém que ia desistiu durante o processo de confirmação… — Clarice e seus dedos não me davam paz, mas eu não queria paz. — E me chamaram, mas alguém fez algo de errado e não recebi o pagamento do primeiro mês. — Clarice escorregou os dedos para baixo, molhando-os mais perto da minha entrada, e voltou a massagear o clitóris. — Não sabiam como resolver e eu… — Ele abaixou o olhar, meio triste. — Acho que não me dou muito bem com situações assim, algo nitidamente injusto que não conseguem resolver. Acabei fazendo umas coisas das quais não me orgulho muito.

Por um momento quis largar tudoo que fazíamos nas cadeiras, com a saia para cima, de qualquer jeito, e pular sobre ele, abraçá-lo, encher de afeto até ele se sentir melhor, até que ele não sinta culpa em ser exatamente como é. Cheguei a apoiar a mão na lateral da cadeira, pronto para levantar, mas Clarice firmou a mão entre as minhas pernas, me segurando no lugar e aproveitando para apertar o meu clitóris com a palma da mão, esfregando-a ali.

— Não é culpa sua! — Gritei, muito mais alto do que planejava, frustrado de não ter conseguido me levantar.

Pedro levantou o olhar na nossa direção, um pouco confuso com o nível da minha reação, mas abriu um pequeno sorriso mesmo assim. Medo. Medo de que ele reparasse na mão de Clarice estrategicamente posicionada, medo de que eu deixasse escapar algum gemido.

— Não queria gritar, desculpa. — Murmurei, mordendo os lábios. Toda vez que eu tentava falar, Clarice movia mais a mão. Agora estava lentamente me masturbando com a ponta dos dedos em pinça, segurando o clitóris e mexendo para cima e para baixo como sabia que eu gostava. — É que não era culpa sua se aquele bando de incompetente quase estragou sua carreira acadêmica e quase fez você ser despejado do apartamento e você tinha todo… — Segurei um gemido com ódio quando Clarice aumentou a pressão. — Você tinha todo direito de estar com raiva e não saber o que fazer. Era problema deles.

Cada palavra dita saiu bufada, eu estava tremendo e tentando disfarçar como raiva e indignação, mas sentia que falhava miseravelmente.

— Concordo que foi foda, amor, mas não precisa ficar brava assim.

Clarice era mesmo boa nisso, sua voz não hesitava, era inocente, suave, calma, como se nada estivesse acontecendo, como se ela não estivesse com a mão toda melada com o meu tesão, como se não estivesse com o meu clitóris inchado entre os dedos, como se não estivesse me levando ao limite, ao extremo, diante do nosso amigo gostoso, mas levemente distraído que eu deixaria me dominar na cama até que lágrimas estivesse jorrando de meus olhos.

— Aprecio a lealdade, Ju. — Pedro agradeceu, um leve tom diferente em sua voz. Quase imperceptível, mas estava ali. — Mas sim, está tudo resolvido e pagaram a bolsa atrasada, consegui devolver o dinheiro para emergências que juntei durante o mestrado e não queria gastar pagando aluguel.

Ele era tão… tão lindo. As costas firmes, cortando os legumes com uma maestria inigualável, como se fosse um com a faca, com a cozinha inteira, e Clarice não parava, forte, me tirando do sério. Esse desafio foi estúpido, eu não conseguia parar de me imaginar entrando na cozinha de joelhos e abaixando a calça dele e fazendo ele gozar de novo e de novo enquanto fazia sua coisa favorita no mundo, não conseguia parar de imaginar como ele me puniria por adentrar o seu império e distraí-lo com o meu toque.

Abaixei a cabeça sobre o balcão, mordendo forte meus lábios, rebolando um pouco na cadeira para ter mais contato com os dedos de Clarice, tentando não fazer barulho e querendo desesperadamente fazer barulho.

— Está quase pronto, família. — Pedro comentou.

Levantei a cabeça um pouco, o suficiente para nossos olhares se cruzarem e eu tenho certeza de que transpareci apenas o que estava sentindo: uma profunda e desesperadora agonia. Uma necessidade de gozar, maior inclusive do que um mero orgasmo na cadeira me ofereceria. Precisava ser levado para a cama e ser fodido pela minha namorada e nosso melhor amigo, precisava ser revirado do avesso por eles.

— Ju, cê tá bem? — ele perguntou, mas continuou o que estava fazendo. Sua voz tinha de novo algo de diferente, muito sutil, muito difícil de entender.

— Sim… Sim, só… — Voltei a morder os lábios, à beira do orgasmo, muito nervoso e ansioso. Clarice voltou a esfregar a ponta do dedo na parte mais sensível do meu clitóris, se esforçando para me fazer gozar rápido e forte. Ela parecia ter perdido a discrição, era quase como se também quisesse que fossemos pegos. — Acho que é fome — sussurrei.

Foi a última coisa que consegui falar antes de gozar, sentindo meu lábio inferior sangrar um pouco sob os meus dentes, sentindo as ondas de prazer me inundando, ciente de que aquilo não era suficiente, mas ainda assim bom, tão bom. Era delicioso ser visto por ele e eu queria tão mais.

Clarice continuou me tocando, observando pelo canto do olho as minhas pernas se balançando sob o balcão, os punhos cerrados sob os braços e a cabeça ainda baixa, uma lágrima solta escorrendo dos meus olhos pelo esforço em não demonstrar nenhuma reação.

— Vamos resolver isso logo, então — ele disse.

Eu sei o que ele quis dizer, sei que falava do nosso jantar, da comida que preparou com tanto carinho, mas entendo outra coisa, e o último espasmo do meu tesão é inundado pela ideia de Pedro resolvendo meu problema, resolvendo todos os meus problemas enquanto Clarice me oferece como uma refeição completa e insaciável. Não consigo segurar um gemido, mas ele sai baixo, e só consigo rezar que tenha sido baixo o suficiente para não ter sido percebido.

Respiro fundo algumas vezes, ainda abaixado, tentando me recompor antes de encará-lo de novo. Tentando buscar alguma explicação racional para tudo isso que não envolvesse confessar o tesão que sentia nele e todas as coisas que queria que ele fizesse comigo.

Depois do que pareceu um longo minuto, finalmente ergui meu olhar. Esperava o encontrar finalizando a comida, talvez preparando os pratos, mas dei um salto na cadeira ao vê-lo exatamente na minha frente, apoiado casualmente sobre o balcão, os olhos doces me fitando, buscando dentro de mim a resposta, me despindo sem me tocar.

— Só que antes de comer eu quero provar — Pedro falou olhando para mim, olhos nos meus olhos, mas desviou o olhar para Clarice ao dizer a última palavra.

Engoli muita saliva, nervoso, e estremeci quando os dedos dela se afastaram de mim. Ela apoiou o cotovelo sobre a bancada e inclinou a mão na direção dele. Seus dedos estavam molhados, visivelmente melados enquanto ela os abria e fechava devagar, exibindo meu tesão para Pedro, deixando-o ver o quanto mexia comigo.

Ele lambeu os lábios antes de se abaixar e engolir os dedos dela, como se não conseguisse conter suas vontades também. Chupou devagar, de olhos fechados, me fazendo imaginar que tipo de delírio estava em sua mente, quais eram os seus planos, como ele pretendia lidar com essa situação. Com o fato de que eu gozei na frente dele sem nem conseguir disfarçar.

Pedro sugou cada dedo dela até estarem completamente limpos, lambeu a palma da mão, deixou-a como se jamais tivesse encostado em mim, como se tivesse acabado de lavar as mãos. Clarice estava visivelmente perturbada com a cena, abrindo as pernas por reflexo, tremendo tanto quanto eu, talvez mais. Ela também queria isso. Também queria ser tocada e usada por ele.

Só soltou os dedos dela quando pareceu satisfeito, e o fez com um sorriso delicioso no rosto, o olhar queimando de desejo, um volume aparente na calça.

— Sou contra comer a sobremesa antes do jantar, vocês sabiam?

Nós dois acenamos que não, obedientes, ansiosos.

— Vamos fazer o seguinte: vamos comer, como três pessoas civilizadas e capazes de se controlar. — Seu tom de voz era sério e quase senti vergonha da aposta estúpida, quase me arrependi do que havia feito. Mas não por muito tempo: — E depois vamos para o meu quarto e eu vou foder vocês até estar um pouco menos irritado pela sua ousadia de achar que eu não perceberia vocês transando na minha cozinha.

Concordei. Sim. Eu merecia. Punição. Por favor.

— E até eu estar um pouco menos chateado por não ter sido convidado.

Acenei. Era só o que conseguia fazer. Era só o que precisava fazer. Pedro esticou os dedos fortes e acariciou o meu rosto, tão gentil primeiro, mas então apertou o meu maxilar e puxou meu rosto em sua direção, inclinando meu corpo sobre a bancada.

— Bom garoto.

É, EU SEI, EU TAMBÉM QUERIA SABER O QUE ESSES 3 VÃO FAZER NO QUARTO. Quem sabe eles não reaparecerem no futuro? hehe

Se quiserem falar sobre, como sempre minha DM está aberta e o irmão do curiouscat também! Você também pode entrar no meu servidor no discord, o Kaleidomosmik.

É isso! Um xêro e um queijo,

Kodinha

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