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Another week, another dick!

Olá pessoal! Você pode estar se perguntando: o que aconteceu? Semana passada tivemos a edição seis, nessa semana a edição oito! Eu te conto: comecei os envios dos textos exclusivos no catarse, e pra contagem não ficar esquisita por lá, resolvi seguir a mesma numeração entre os dois. Então o texto sete já foi enviado por e-mail para apoiadores a partir de 5 reais, e pode ser lido aqui pelos novos apoiadores. Nele também falamos de realeza, mas de outra perspectiva: uma princesa observando os dois namorados em uma situação quentíssima. Não é porque fui eu que fiz, mas recomendo!

Mas vamos ao que interessa: na última semana, outro tema muito bem votado foi:

E agora podemos ver o que saiu disso:

Sua alteza

Ela não decidiu contratá-lo pela experiência com cordas. Honestamente, seus serviços como guarda costas não deixavam a desejar. Era forte, exigia respeito das pessoas e sabia bater e duelar quando necessário. Essas qualidades apareceram quando ele serviu no exército do reino, e foram muito elogiadas pelo general. Mas olhando agora, experiência com cordas é algo que definitivamente deveria virar pré-requisito para as próximas contratações.

Ela pensou tudo isso enquanto era amarrada, é claro. Com uma corda fina, bem trançada, de uma qualidade que demonstrava preocupação e carinho, e não só vontade de machucar. Não só. Como um bom soldado, muito obediente, ele sabia muito bem quando fazer doer.

Ele passou a corda ao redor do pescoço dela, as mãos ásperas contra a pele aveludada da princesa. Fez uma sequência complicada e torturantemente longa de nós, roçando a corda contra o corpo, deixando beijos por cima, sentindo com os dedos o seu trabalho. Passou ao redor dos seios, lambeu sem pressa. Ela observava… curiosa. Exposta. Sensível. Aquilo era terrível e gostoso em uma medida estranha.

Mais nós. A corda parecia infinita. Ou eram várias cordas? Era tão difícil saber. Ela estava hipnotizada pelos movimentos lentos, sentindo-o encostar no seu corpo como se fosse um troféu, como se as amarras fossem libertá-la, ao invés de prendê-la, e o prazer fosse um prêmio imensurável do outro lado dessa jornada.

Passou ao redor do quadril. Dobrou as pernas, abraçou as coxas… Tão perto, tão quente, tão intenso, que ela gemeu sem pensar. E ele sorriu, quase tímido.

A olhava com uma devoção monstruosa, um afeto febril, um desejo gigante, mas controlado. Cada nó uma sentença. Cada volta uma promessa.

Ele continuou por muito tempo. Ela perdeu a noção das horas. Só haviam as cordas, os nós, os dois. O sol sumiu, a lua nasceu imponente. Em algum momento, ele deu um passo para trás. Olhou para ela com satisfação e um tesão que queimava como fogo se alastrando em uma floresta. Ela fechou os olhos, abriu de novo:

— Agora me come, soldado.

Ele se aproximou.

É só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte!

Espero que tenha gostado!

Semana que vem tem mais - segunda no catarse, quinta por aqui e por lá!

Fiquem seguros e usem camisinha!

Um beijo,

Koda