#6 - Chuveirinho - Só uma rapidinha

Quer sugerir algum tema para as próximas edições? É só conferir esse formulário: https://forms.gle/Br8iFmpo2YXB5Cnh8

Boa noite pessoinha :D

ESSA SEMANA TEMOS NOVIDADES. MUITAS. EU TO MUITO FELIZ.

Primeiramente, tá tudo bem? Espero que esteja tudo bem. Passei as últimas semanas me entulhando de coisa pra fazer, entre faculdade, trabalho e o Só uma rapidinha. A boa notícia é: apresentei meu TCC! ACABOU! E com essa boa notícia, vem mais uma: o Só uma rapidinha AGORA TEM UM CATARSE!!

E você pode conferir mais informações aqui.

De recompensas temos textos extras e textos mais longos! Em dois níveis de apoio ;) Qualquer dúvida, comentário ou sugestão, responda esse e-mail!! Ainda estou engatinhando no catarse, em entender melhor as possibilidades.

A segunda boa notícia da noite é: TEREMOS MARCADORES DO SÓ UMA RAPIDINHA! E você pode ganhar um sendo apoiador no catarse, ou me encontrando na Bienal de São Paulo, nos dias 2 ou 3. Vou tê-lo em duas versões, um marcador normal e um em pvc. Tenho poucas unidades da versão em PVC, então qualquer coisa me procure na Bienal e garanta o seu!

Tô bem feliz com o marcador, ansioso pra continuar escrevendo mais e mais para o Só uma rapidinha.

Nas últimas semanas, várias pessoas me falaram que não estão recebendo os e-mails corretamente, e isso é nítido com o número de aberturas caindo bastante. Por isso, vou continuar postando por aqui normalmente, mas vou focar minhas divulgações no mural do catarse. Não se preocupe, você que é inscrito e já recebe os e-mails continuará recebendo normalmente, mas no twitter, vou fazer a divulgação primariamente com o link do catarse.

Agora, vamos pra história!

Essa semana levei mais uma votação de tema da semana pro twitter, e tivemos muitos votos!!!

O grande vencedor já temos, e semana que vem outros temas bem vontados vão aparecer de novo em uma votação.

Hostel com um chuveiro só

Bora lá?

Chuveirinho

No começo, odiei que só tivesse só um chuveiro para funcionários que moravam no hostel, mas pouco tempo depois a outra pessoa que morava ali foi embora, e passei a ficar com o quarto só pra mim durante a noite. Me acostumei a estar sozinha, até que ela apareceu. Com uma mochila enorme, falando em viver onde queria, por quanto tempo queria. Pegou a cama de baixo do beliche.

Linda tinha tatuagens nos braços, cabelo raspado curtinho e a pele queimada de sol. Passava o dia inteiro trabalhando de cropped, e a noite ficava de calcinha e sutiã no quarto. Às vezes, quando pensava que eu não estava vendo, só de calcinha.

Nós tínhamos conversas engraçadas. Falávamos de tudo enquanto eu encarava o teto no escuro, pensando se coragem é uma coisa que você constrói aos poucos ou que só aparece e destrói tudo.

Bom, só ela falava, na maior parte do tempo.

Linda tinha o maior sorriso do mundo e um jeitinho que contagiava todos os visitantes. Era gentil, educada, e simplesmente bonita demais. Eu era... Só a cozinheira introvertida. Sempre na cozinha, sem ver os hóspedes ou conversar com ninguém. Que morava aqui porque era mais barato, porque não tinha nada nem ninguém me ligando a outro lugar.

Eu era boa cozinhando, e muito ruim com palavras, então só continuava na minha. De vez em quando, trazia lanchinhos e deixava ao lado da cama para ela comer. Sempre recebia bilhetinhos e abraços apertados em troca.

Pensei que nunca ia ter chance, simplesmente porque nunca ia ter coragem. Mas que bom que do outro lado era a Linda.

Porque um dia ela chegou de uma limpeza noturna, e eu estava com um problema particular pra dormir. Estava lendo pelo celular, e nem prestei muita atenção quando ela andou pelo quarto e foi em direção ao banheiro. Só mais um dia normal.

Mas então escutei ela me chamando baixinho.

— Oi? — respondi, sem levantar o olhar.

Silêncio. Vários segundos se passaram até que eu ouvi ela me chamando de novo.

Resolvi sentar na cama, e travei assim que vi a porta do banheiro aberta, a luz acesa. O cômodo tinha uma disposição estranha, e o box era perfeitamente visível da cama se a porta não fosse fechada. Nenhuma parte de mim acreditou que aquilo aconteceu sem querer, porque era impossível. Vendo dali, ela parecia estar meio de lado, com o chuveirinho na mão, os olhos fechados... Se masturbando.

Nem pisquei. Minha cabeça parecia um estádio vazio de tanto eco.

Observei a água caindo contra as contas dela. Salivei. Nunca fiz nada com o chuveirinho, mas agora parecia muito óbvio que devia ter feito porque ela parecia estar gostando demais. Apertei minhas pernas instintivamente.

Ela colocou a mão livre em um dos mamilos, depois se apoiou na parede e o jato de água fazia um barulho peculiar, e era como uma música sensual e erótica nos meus ouvidos. E só quando ela falou meu nome pela terceira vez eu reparei que ela não estava me chamando.

Ela estava gemendo.

Coloquei a mão dentro dos shorts do meu pijama e me senti molhada.

Gemi de volta o nome dela, sem pensar.

AAAAAAAAAA

Tô muito animado com a bienal, os marcadores e o catarse. Contar histórias é algo que me motiva, me diverte e mantém minha chama acesa. O Só a rapidinha está me ajudando a recuperar minha auto estima na escrita e minha criatividade, e vai ser ótimo escrever ainda mais rapidinhas.

Espero que você curta a ideia. Se puder, compartilhe o link do catarse! No twitter, com amigues ou como preferir. Serei muito grato.

Um abraço <3

Continuem seguros, e usem camisinha :)

Até semana que vem,

Koda

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