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#21 - Tenho sonhos molhados com a minha melhor amiga - o que eu faço? - Só uma rapidinha
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Tags do dia: crush na melhor amiga
BEM VINDOS DE VOLTA!
Hoje no só uma rapidinha os avisos vão ser breves, porque eu só recomendo coração forte e a habilidade de disfarçar o T se tiver lendo esse texto em público!
O que rolou no catarse?
O texto exclusivo dessa semana foi mais uma vez inspirado em música, e fui parar em uma vibe diferente. Estava com vontade de escrever sobre sexo de separação, aquela última noite de despedida de um casal, e escutei bastante essa música para escrever. Você pode ler o texto aqui, apoiando a partir de cinco reais.
E o que teremos hoje?
O plot de hoje é: não tem plot. É sério. Eu pensei na frase que é o começo dessa história a semana toda, e quando sentei para escrever, deixei a coisa tomar o rumo que ela queria tomar. Acabou ficando em um formato diferente, com uma proposta diferente, mas eu gostei bastante!
Espero que você goste também :)
Tenho sonhos molhados com a minha melhor amiga - o que eu faço?
Acho que eu flutuo ao redor dela desde sempre. Ao menos desde que eu me lembro, ou desde o momento em que passa a fazer diferença — para você e pro mundo — com quem você anda e com quem você passa o seu tempo, algo que começa no fundamental e parece nunca parar. Então é, acho que flutuo ao redor dela desde o fundamental, quando éramos só duas melhores amigas que gostavam de videogames e livros nerds. Naquela época eu era muito criticada por ter um melhor amigo, e não uma melhor amiga, mas o destino se encarregou de mostrar que eu sempre tive uma melhor amiga. E que papéis de gênero são uma piada, é claro.
O tempo passou, e com ele o ensino médio e quase toda a faculdade. Ainda somos amigas e passamos a morar juntas, o que pareceu de alguma forma uma realização de um sonho infantil que eu nem sabia que tinha. Ela sempre foi extrovertida e engraçada, andava rodeada de gente, nunca faltava companhia para role nenhum. Eu só gostava de estar por perto, fazer as minhas coisas e acompanhar de perto o sucesso de tudo que ela fazia.
Apaixonada? Não exatamente. Não é bem isso. Quer dizer, tá. Talvez.
Tá. Tá bom. Eu amo ela. Com os cachinhos pequenos e tudo mais, o batom vermelho, as saias justas, e também quando ela está descabelada maratonando star wars às três da manhã de um domingo. Mas eu nunca disse nada, e a nossa amizade é importante demais para estragar com meus devaneios sobre ela me dominar e me colocar em uma coleira.
Não que eu tenha pensado nisso algum dia.
Eu só… Enfim.
Descobri que gostava de meninas por causa dela, sabe? E amei muitas ao longo desses anos. Talvez ainda ame, se for sincera, mas em nenhum momento deixei de amar a Raíssa (nome alterado, nem preciso falar, né?).
Com os sutiãs de renda e o sorriso brilhante, a estrela de qualquer lugar que ela frequenta. Às vezes eu penso sobre essas lingeries, e quando vejo ela chegando com alguém em casa e indo para o quarto, imagino que é para mim que ela está tirando a roupa. Peça a peça, me deixando ver cada detalhe do seu corpo. Muitos que eu já até conheço, mas não nesse contexto, não com essa intenção.
De vez em quando, escuto ela gemendo alto. Alto demais para a minha sanidade, se eu tiver que ser sincera. Fosse qualquer outra pessoa isso me deixaria fula, mas eu fico excitada. Essa é a verdade. E fico pensando, coitada de mim, que ela está gemendo nessa altura só pra eu ouvir mesmo. Que sabe que eu fico molhada pra caramba e termino a madrugada me esfregando no travesseiro enquanto penso nela.
Enfim, foco.
Eu falei da coleira, né? Tenho pensado muito nisso porque ela comprou uma coleira para ela. E achei que eu já estava com tesão quando ela colocou a coleira, até ela proferir duas palavrinhas que arruinaram completamente a minha sanidade: “Quer testar?”. Senti partes que eu nem sabia que existiam do meu corpo se arrepiarem. Ela colocou a coleira no meu pescoço e eu me senti incapaz de mover qualquer músculo do meu corpo, com medo de me mexer e pular em cima dela. Ficamos as duas encarando nossos reflexos no espelho, e eu tracei mentalmente mil vezes o caminho da guia na mão dela até a coleira no meu pescoço.
Mo.lha.dis.si.ma.
“Adorável”, ela disse, depois de me encarar bastante. “Muito fodível”.
Gozei quatro vezes aquela noite, e ela certamente me ouviu, porque fiquei descontrolada.
E você vai me dizer “nossa ela fala que você é muito fodível e você ainda não contou que ama ela?”. Sei lá. Eu sou ansiosa e meio maluca. Ela é gostosa e sociável e tão fácil de ter por perto que a mera ideia de eu estar imaginando coisas e dela se afastar me paralisa.
Então eu penso nela, e imagino todo tipo de cena. Sei que eu falei lá no começo que não tinha pensado nisso, mas era mentira, porque se tem uma coisa que eu faço é pensar nela. Agora mesmo, tô pensando no que ela faria se me ouvisse falando tudo isso. Se ela me faria tirar a roupa, se ia me comer aqui mesmo, nessa cadeira de computador de frente para esse monitor e ainda com a página do fórum aberta. Se ler esse relato anônimo em que conto sobre imaginar ela fazendo streap toda vez que ela dança uma música lenta na sala ativaria algum instinto nela, uma vontade de me enlouquecer ainda mais, se é que isso é possível.
Enfim, queria uma dica do que fazer. Falo com ela? Não falo com ela? Não quero estragar tudo e perder o principal, que é a amizade dela. E vou terminar aqui, porque agora temos uma festa do pijama sexy das amigas aqui em casa e… preciso me preparar psicologicamente para não falecer essa noite. Amanhã eu volto para conferir se tive algum comentário nesse post.
Me ajudem!
E ficamos por aqui
Mas semana que vem estaremos de volta nesse mesmo bathorário, nesse mesmo batlocal.
Fiquem seguros e usem camisinha!
Beijinhos,
Koda
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