#19 - Ex's and oh's - Só uma rapidinha

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Tags do dia: ex namoradas, pegação no banheiro

MAIS UMA QUINTA CHEGA E COM ELA... a rapidinha

Sinto que eu pisquei e mais uma semana passou. Então estou aqui de volta, no mesmo bathorário, no mesmo batlocal, com a rapidinha da semana. E estou EXTREMAMENTE musical essa semana, então as duas rapidinhas (a do catarse e essa daqui que você está lendo) foram regadas em trilha sonora.

Bora lá?

Essa semana, no catarse

Na segunda feira mais uma vez tive envio no catarse de uma rapidinha exclusiva, feita com um prompt bem simples:

casal que se relaciona à distância se encontra no meio do caminho entre as duas cidades

Como mencionei, estou empolgado com músicas, então escrevi bastante animado ouvindo In the middle, que nem é exatamente sobre isso, mas me animou mesmo assim.

Você pode ler aqui apoiando a partir de cinco reais.

E hoje, aqui e agora

Chegamos ao último tema da votação, e eu to bem feliz com o resultado desse! A proposta era

ex namoradas se pegando em uma festa

A música que ficou tocando no meu repeat foi Ex's and oh's e o resultado foi esse daqui!

Ex's and oh's

A filha da puta continuava gostosa pra caralho. E, claro, reparei nela justamente enquanto eu rebolava a bunda no quadril de um desconhecido, também muito gostoso, diga-se de passagem, e ela prensava alguém contra a parede da boate. Diz muito sobre mim que a cena me deixou excitada? Ela cortou o cabelo e está usando aquele tipo de roupa que não deixa ninguém saber o tesouro que é o corpo dela, e como ele descansa embaixo daqueles panos, intocado, quase santo. Só que ela não era santa, claro, e muito inclinada à putaria, graças a deus.

Olhando toda a situação, os motivos do término pareciam muito pequenos. Incompatibilidade de não sei o que com não sei onde, e nós duas concordamos que fazia sentido dar um tempo. Por um breve segundo, me arrependi. Ele passou logo, porque aquele momento só estava acontecendo por conta do término. O cara gostoso, com o pau quase saltando para fora do short, se esfregando em mim, e ela lá, quase fundindo o corpo com uma sombra menor que ela, pouco visível dessa distância. Eu conseguia imaginar a sensação de beijá-la, e, tudo somado, me deixou com um tesão desgraçado.

Me virei e beijei o loirinho que estava dançando comigo. Ele agarrou minha cintura e me puxou para tão perto quanto era possível. Era bom, mas não era ótimo. Não, não era isso. Era ótimo, mas não me saciou. Ele, sem saber de nenhum dos dilemas que me atormentavam, continuou me beijando, lambeu meu pescoço, subiu a mão pela minha blusa e se esfregava devagar no meu quadril. 

Ele tentou me puxar para um canto mais escuro, mas eu olhei para o lado por um segundo e a vi olhando para mim. Ela estava mais perto — quando é que ela tinha se aproximado? — e tinha alguma coisa queimando dentro dos olhos dela. Não parecia ciúmes, nem raiva, nem rancor. Parecia desejo, daquele que se alastra como fogo em mata seca, que está sedenta por qualquer coisa que a faça sentir de novo, que a tire daquele quase, que exploda suas entranhas.

Dou um beijo na bochecha do desconhecido e agradeço o convite, mas me retiro. Me viro de novo na direção dela, e, no mesmo segundo, ela se vira e começa a andar. Eu a sigo sem pensar duas vezes, porque é esse o tipo de coisa que eu faço. Em algum momento percebo que ela está andando em direção ao banheiro e quase tropeço só de imaginar o que ela iria fazer comigo. Ou o que eu iria fazer com ela. Não sabia ainda qual direção essa noite iria tomar.

No banheiro, ela está esperando por mim na porta de uma das cabines, e eu entrei sem falar nada. Ela se espremeu comigo lá dentro e fechou a porta, e só então fixou o olhar em mim de novo. Incêndio. Fogo por toda parte. Se moveu para cima de mim e colocou os braços apoiados nas paredes do cubículo, um de cada lado do meu corpo. Brasas. Fogueira. Cinzas.

— Isso não significa que vamos voltar, tá? — ela disse.

Eu quase ri.

— Significa que estamos as duas com fogo no cu, só isso — respondi.

Ela não falou mais nada. Só me beijou com familiaridade, sua mão se encaixou no meu pescoço como fez tantas vezes antes, sua perna esquerda entre as minhas pernas, as minhas mãos por dentro da blusa dela, aproveitando que, como sempre, ela não usava sutiã. Gostosa. Passei a mão pelos seios, apertei os mamilos, ela mordeu minha orelha e beijou o meu pescoço.

— Abre a camisa — ordenou com a voz rouca.

Eu sempre gostei de obedecer.

Desabotoei com pressa, os dedos tremendo, e ela me encarava como se me devorasse. Eu queria muito ser comida. Ela se abaixou e lambeu entre os meus seios, me olhando de baixo, e depois passou a língua nos meus mamilos. Me conhecia bem demais. Gostosa demais. Voltou a me beijar, e eu queria coisas que esse cubículo de banheiro não seria capaz de oferecer.

Ela desceu os dedos pela minha barriga e passou por dentro da minha calça e calcinha, me encontrando molhada. Esfregou o meu clitóris, sem me soltar um segundo, e sorriu com os lábios nos meus.

— Senti falta disso — murmurou.

Gemi só de ouvir ela falando, rebolei contra os dedos dela, apertei minhas mãos nas suas costas. Ela me devorou pedaço por pedaço, sua boca não perdoou nenhum centímetro de pele exposta. Eu queria mais. Muito mais. Tirou os dedos de mim e eu fiz uma cara triste, mas passou muito rápido. Ela levou os dedos até a boca e sugou com gosto, e depois abriu um enorme sorriso.

— Também senti falta disso — continuou.

Nada iria me impedir de dar para essa mulher hoje.

Para a proxima edição...

Com certeza vou aparecer com uma votação surpresa no twitter, aguardem só!

Fiquem seguros e usem camisinha!

Beijinhos,

Koda

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