#10 - Boa vizinhança - Só uma rapidinha

Quer sugerir algum tema para as próximas edições? É só conferir esse formulário: https://forms.gle/Br8iFmpo2YXB5Cnh8

Para apoiar no catarse e garantir histórias exclusivas, acesse: catarse.me/rapidinha

Tags do dia: exibicionismo, voyer

Booooooooooa noite rapidinhers

Tá tuuudo bem?

Por aqui estou no PIQUE prontíssimo pra bienal, ansioso pra que sábado chegue logo. Vai estar por lá? Por favor fale comigo!!! Estarei nos dias 2 e 3 andando pelos corredores, com brindes dos meus livros e marca páginas do Só uma rapidinha!! Quero tirar fotos, dar abraços, conversar, assinar coisinhas e conhecer o máximo de pessoas que eu conseguir.

No dia 2 também vai ter uma sessão de autógrafos rolando no estande G128, da P.S.: Edições, as 18h45 e vou autografar Vozes Trans e Manda foto de agora :D

Por favor, se estiver por lá e me ver, me dá um oi!

Catarse

No texto exclusivo do catarse essa semana tivemos: três... pessoas?... aliens...?... se divertindo em um quarto quente.

Tags: threesome, alienígenas antropomórficos

E você pode ler o texto aqui, assinando a partir de cinco reais.

Ps: Vou testar as tags no começo das histórias, pra deixar mais claro o tema para leitores :D Se curtir, você pode me dar um feedback? É só responder esse e-mail :)

E vamos ao tema da semana:

Apesar da votação do começo da semana ter me pedido um cosplayers com haters to lovers, não consegui terminar esse pois correria interminável pré-bienal. Então escolhi um dos temas da caixinha de sugestões que coube no meu tempo, e ele está aqui:

A vizinha pelada do condomínio sabe que carrega esse título e não se importa nem um pouco. Muito menos quando percebe o interesse crescente do seu vizinho de janela...

E o resultado tá ai:

Boa vizinhança

Eu deixei de me importar com o título de vizinha pelada há muito tempo. Comecei andando só de camisa, depois sem camisa, e se me viram bem, se não me viram, amém. Uma mistura de “o que é bonito é pra ser mostrado” com “estou na minha casa, tá infeliz é só não olhar”. No quarto, na sala, na cozinha. O único lugar que eu costumava evitar era a sacada, por ser exatamente de frente — e perto demais, se você quiser minha opinião — da do vizinho.

Mas, especialmente, larguei o foda-se completo quando vi o vizinho pelado pela primeira vez. Baixinho,  o peito peludinho, pau mole, cabelo desgrenhado. Não que eu tenha passado muito tempo olhando. Estava deitada no sofá, trabalhando no computador, de frente pra janela. Seminua, diga-se de passagem. A blusa era apenas para não pagar peitinho em chamadas de vídeo. Ele era um bonitinho engraçado, nada capa de revista, mas o tipinho de cara que eu deixaria me levar pra casa depois de um encontro esquisito.

Porra, seria gostoso transar com ele depois de um encontro esquisito.

Mas nada passava de pensamentos soltos, e olhares não muito intrusivos, porque ainda sou uma pessoa de respeito, até um sábado abafado de verão. O suor estava grudando na minha pele, mesmo sem roupa, e eu desisti de tentar dormir na cama e pulei para a sala. Abri o vidro que dava para a varanda, liguei o ventilador de teto e um ventilador no chão. Me joguei no sofá, toda torta, e tentei prender o cabelo pra cima de qualquer jeito. Só depois de me colocar em uma posição bem comprometedora, reparei no vizinho na sacada da frente.

Ele estava apoiado na proteção, fumando um cigarro, e desviou o olhar bem rápido quando olhei pra ele. Virei o ventilador para a varanda e sai para a minha própria sacada. Reparei que ele pareceu hesitar, como se estivesse pensando se devia entrar em casa ou não, mas acabou ficando parado.

Me apoiei contra a borda. Estávamos a uma distância tão pequena que chegava a ser patético. A urbanização desenfreada levou a situações como essas. Criou o conceito de vizinho pelado.

— Vi que cê tava olhando pra mim — comentei.

Ele engasgou com o cigarro. Tossiu. Depois sorriu.

— Apenas uma curiosidade momentânea. Mas, no geral, tento respeitar sua privacidade — ele respondeu.

— Eu às vezes olho pra você também — confessei.

Ele trocou a perna de apoio. Sacadas de vidro são um conceito interessante. Outra providência da arquitetura diferenciada dos tempos modernos. Dava pra ver que ele tava meio duro, mesmo dessa distância.

— Pode olhar, eu não me importo — ele falou. — Na real… acho que gosto de ser olhado, não sei. — Sorriu e apagou o cigarro em um cinzeiro. — É. Talvez eu goste de ser olhado por você.

Me inclinei sobre o apoio. Meus peitos encostaram no metal gelado e senti meus mamilos duros, o ar do ventilador nas minhas costas, uma brisa mais fresca da madrugada do lado de fora.

— Honestamente? Acho que também gosto de ser olhada por você. É meio…

— Excitante? — ele completou .

Levei minha mão esquerda até o meu peito, e passei os dedos devagar no mamilo. O pau dele estava encostando no vidro, em uma posição engraçada. Pensei por um segundo se era cedo demais pra pedir pra ele se masturbar. Devagarzinho. Desci minha mão entre as minhas pernas, ainda apoiada contra a sacada.

— É. Bem excitante. Especialmente quando você tá vendo pornô de madrugada.

Ele riu. Balançou a cabeça.

— Você viu isso, né? Então consegui o que eu queria.

— O que você queria?

— Sua atenção.

E ficamos por aqui!

Espero que tenha gostado! Espero ver muita gente nesse final de semana, distribuir marca páginas e tirar fotinhas.

Se você não consegue ir me ver na bienal, mas quer muito um marca página, considere apoiar o catarse! Por 10 reais, você garante histórias exclusivas e recebe, no primeiro mês, um marca página igual a esse aqui:

Semana que vem tem mais - segunda no catarse, quinta por aqui e por lá!

Fiquem seguros e usem camisinha!

Um beijo,

Koda

Reply

or to participate.